É de se esperar sempre que a competição sem regras definidas, metas e valores muito claros, termine em conflito.
A pior e mais destrutiva guerra é aquela não declarada.
A guerra dos sexos vem “rolando” entre tapas e beijos á milhares de anos e fazendo muitas vítimas de todos os lados.
O espólio, os filhos ou herdeiros dessa guerra não têm muitas opções, alguém termina fazendo a sua cabeça, e dia menos dia eles tem que escolher as suas armas e o seu lado.
Estamos vivendo num mundo atribulado; pois para os nascidos em clima de guerra, para atingir os fins não importam os meios vale: mentir, subornar, comprar, trair, seduzir, controlar, manipular..., o trivial da vida da maioria; e o pior é que nem percebemos esse nosso padrão de atitudes subconscientes – certas infrações ao Código de Ética Cósmica tornaram-se normais.
Nossas ações e reações ao julgar as atitudes das pessoas do sexo oposto que conosco convivem trazem embutidas: prisão, julgamento e execução sumária.
Na vida em família, principalmente, o subconsciente da criança capta essa guerra entre os sexos cheia de insatisfações, tentativas de controlar, manipular e termina automatizando na sua conduta uma série de paradigmas, paradoxos, preconceitos.
E para embaralhar um pouco mais as coisas, a atração entre os sexos proporcionada pela energia sexual é muito forte a ponto de criar uma série de complexos psicológicos; cheios de rótulos para explicar a atração que a mãe exerce sobre os filhos e os pais sobre as filhas, até que a razão passe a tentar comandar o psiquismo e as atitudes.
É verdade que nem todos podem dispor de tempo e de vontade para observar coisas básicas de como funciona a nossa cabeça. No entanto é preciso que os adultos vigiem um pouco as suas reações e atitudes para não reforçar essa inútil guerra, como todas o são; ou melhor, para não obrigar as crianças a participar dela, até que um dia os adultos tentem manter aberta a porta da compreensão e do entendimento a respeito de quem somos nós e o que viemos aqui fazer.
Paz e luz.
Namastê.
sexta-feira, 11 de março de 2011
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