Um parênteses ou uma reparação se faz necessária sobre o conceito de “Tesão”. Sua origem do latim (tensio, tensionis) quer dizer: rigeza, tesura, força, intensidade, ímpeto.
Desenvolvido e controlado pela razão ele pode nos servir como a “catapulta” para o progresso; pois, é o padrão de sentir capaz de nos guindar aos cumes da evolução já que é uma força volitiva intensa. Uma torrente de energia capaz de grandes renovações em nosso íntimo.
O segredo é direcionar essa força volitiva com inteligência e de acordo com as Leis da Vida.
A maioria de nós ainda se dá mal ao usar a força do tesão por algo. Pois, deixamos o comando, o direcionamento ser feito pela perversão dos instintos na busca do prazer a qualquer preço, que obscurece a razão ainda mal desenvolvida.
Por não sabermos exatamente o que queremos para nós; matamos o tesão com a dúvida.
A força do tesão não admite dúvidas nem aceita condições, quer e pronto; ela quando posta a serviço da evolução pessoal e coletiva é uma fé inabalável, que não se detém frente a nenhum obstáculo, nenhuma dificuldade, nenhum impedimento.
Tenhamos tesão por tudo e por todos que a vida coloca à nossa frente.
Mas:
Sem dúvida, a melhor aplicação da força do tesão é na reforma de nós mesmos. Na reforma íntima. Na busca da paz e da felicidade inabalável...
A força do tesão é relativa:
Acelera a evolução de cada um segundo sua condição já conquistada. Segundo seu momento evolutivo pessoal e coletivo.
Alguns exemplos de pessoas que bem usaram essa força.
Apenas alguns:
Zoroastro. Moisés. Buda. Sócrates. Platão. Galileu. Mozart. Santo Agostinho. São Francisco de Assis. Ghandi. Einstein. Madre Teresa de Calcutá. Betinho. Francisco C Xavier. E quem sabe: você. Dois exemplos marcantes do uso da força do tesão: O Saulo que virou Paulo, e Maria de Magdala que virou Madalena
Quer matar em si a força do Tesão?:
Espere da vida o que não fez por merecer.
Aguarde dos outros; o que eles não têm ainda para lhe ofertar.
A força do tesão é algo íntimo.
Não pode ser condicionada a nada nem a ninguém.
Quando a conseguires, terás alcançado na tua intimidade o êxtase perene.
Se a perderes estarás morto; claro que de forma temporária.
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