UM GAME ETERNO

QUEM VAI ME FAZER FELIZ?

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

DEPRESSÃO DA LIBIDO



Realmente.
As pessoas estão perdendo rapidamente o tesão; até de viver.
Vivemos na era das drogas: para dormir, acordar, contra a depressão, analgésicos para o corpo e a alma; para transar.

A insatisfação é a tônica da vida moderna.
Até na área da sexualidade homens não se satisfazem mais com mulheres; elas não suportam mais os homens.
As doenças auto-imunes aumentam numa velocidade que impressiona (todas elas são uma forma subliminar de suicídio).
Será falta de amor?
Será que antes havia amor?
O que pode explicar tamanha mudança em poucos anos?
Excesso de ofertas de possibilidades, valores de sucesso, padrões?
Questionamentos?

Qual a relação entre amor e tesão?
Estaremos perdendo o tesão de amar?

O verbo amar já foi conjugado de todas as formas possíveis e imagináveis.
Quantas vezes ouvimos as expressões:
Amor verdadeiro; amor falso.
Eu te amo de verdade!
Você me ama de verdade?
Será possível amar de mentira?
O que seria amor verdadeiro?
O que seria amor falso?

A maioria dirá que o amor verdadeiro é aquele amor sincero e desinteressado – mas, e como fica o tesão?
Isso pode ser correto quando se trata de falar de amor platônico; no entanto, amar é diferente de falar de amor.

Existe amor sem tesão?
É possível amor sem sexo?
Sexo sem amor?

Afinal de contas o amor é:
Um sentimento?
Uma emoção?
Uma atitude?
Um carinho?
Um afago?
Ou uma energia?
O amor pode ser qualificado?
Há amor de boa qualidade e de má qualidade?
Pessoas de má qualidade íntima são capazes de amar?

É incontável o que já se gastou de tempo e todo tipo de recursos para explicar o amor; nossa intenção ao abrir discussão sobre o assunto é colaborar na reforma de como percebemos e expressamos o conceito amor através dos tempos.
E alertar que estamos capados, castrados, defasados; pois nos incríveis e acelerados dias de hoje não é mais permitido pensar, sentir e expressar amor como na Idade da Pedra ou na Idade Média, sob pena de ao invés de amar e ser feliz, odiar e sofrer, ser odiado e causar sofrimento ou transar drogados, viagrados, etc.

Claro que essa postura ainda é uma quimera – mas:
O amor já deveria ser percebido, sentido e expresso como a energia da vida.
Como uma expressão harmoniosa do conjunto pensar, sentir e agir que nos caracteriza.
Deve ser do conhecimento de todos que, a energia irradiada nessa condição de emoção intensa, afeta; além do agente emissor aquele a quem essa energia é direcionada. Tanto pode curar, harmonizar, como adoecer e até matar (será que o amor é capaz de matar?).

Quem ainda confunde paixão, posse e domínio, com amor; está se candidatando a sofrer e a criar sofrimento nos outros.
Muitos ainda desejam despertar paixão em alguém.
No entanto, uma das coisas mais perigosas para nosso precário equilíbrio mental/emocional e até para a saúde, é ter alguém apaixonado por nós.
Mas, tesão também é uma forma de expressão de paixão.

Muita gente está aproveitando as calamidades e o sofrimento causado por catástrofes para aumentar seu tesão de viver ao sentir a energia que lembra um formidável orgasmo de ajudar os que necessitam, sofrem...

Credo:
O Viagra é a droga que mantém a ereção na libido sexual.
O sofrimento dos outros é o Viagra que mantém a ereção da alma no sentido de ajudar...

Chocante!
Estamos muito mal como raça cósmica.
Melhor substituir os parceiros na área da sexualidade.
Urge usar a inteligência para não precisarmos mais do sofrer do outro para praticar a caridade.
Como desenvolver o tesão de viver para sempre; felizes e felicitando?

Para começar:
Não se drogue para dormir, transar, evacuar, deixar de ansiar, de medrar.
Ajude, ampare; mas não deixe de se cobrar nem dos outros; atitudes mais humanas e atualizadas.

Torne-se um tesudo (vá ao dicionário).

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