UM GAME ETERNO

QUEM VAI ME FAZER FELIZ?

sábado, 29 de janeiro de 2011

DOR DE COTOVELO CÓSMICA




Já me disseram que sou tendo á distimia quase depressão.

Mas, acho que não sou o único, somos muitos a perguntar á vida:
Por onde anda meu amor?
Por onde andará?
Em que universo estará?

De vez em quando questiono:

Estou me sentindo muito só.
Por quê:
Os que me preenchem; os que me entendem; os que dizem me amar; todos eles passam por mim; mas; não ficam comigo?
Ou eu não fico com eles?

Como tantas pessoas; nesta vida em 3D já me apaixonei, interessei, curti, alegrei, sofri; fiz sofrer. Encantei, desencantei, odiei até – cada vez mais rápido.

Se eu penso como espiritualista, logo imagino que tenho um kharma, pesado, assustador.
Pois:
Sou um estranho de mim mesmo.
Não tenho auto-estima na medida certa nem nos momentos corretos.
Sou guloso nas emoções.
Volúvel no querer.
Minto demais prá mim.
Impaciente.
Ansioso.
Medroso nuns quesitos; atirado noutros.
E outras tantas virtudes que me faltam.

Se eu penso como uma pessoa candidata a ser humano; eu chego á conclusão que sou um eterno aprendiz.
Apenas, mau aluno; melhor: imaturo – um rodeado de gente tentando aprender com a solidão.

Um dos pecados:
Aprendi a gostar de ficar só; creio que de forma demasiada.
Confundi meditação com solidão?

Quem me ajuda?
Quem já superou isso?

Feito um abandonado cósmico – tento colocar essa música no tempo presente:
Gosto muito dessa música de Isolda cantada pelo Roberto Carlos:
“Você foi...
O maior dos meus casos
De todos os abraços
O que eu nunca esqueci
Você foi...
Dos amores que eu tive
O mais complicado
E o mais simples pra mim
Você foi...
O melhor dos meus erros
A mais estranha história
Que alguém já escreveu
E é por essas e outras
Que a minha saudade
Faz lembrar
De tudo - outra vez.
Você foi...
A mentira sincera
Brincadeira mais séria
Que me aconteceu
Você foi...
O caso mais antigo
E o amor mais amigo
Que me apareceu
Das lembranças
Que eu trago na vida
Você é a saudade
Que eu gosto de ter
Só assim!
Sinto você bem perto de mim
Outra vez...
Me esqueci!
De tentar te esquecer
Resolvi!
Te querer, por querer
Decidi te lembrar
Quantas vezes
Eu tenha vontade
Sem nada perder...
Ah!
Você foi!
Toda a felicidade
Você foi a maldade
Que só me fez bem
Você foi!
O melhor dos meus planos
E o maior dos enganos
Que eu pude fazer...
Das lembranças
Que eu trago na vida
Você é a saudade
Que eu gosto de ter
Só assim!
Sinto você bem perto de mim
Outra vez”...

Ouçam a música.
Reflitam nas emoções...

Será que os amores estão sempre ao nosso lado; nesta e em outras dimensões; e apenas ainda não os percebemos?
Pela pequenez de querermos ser amados a todo custo sem aprender a amar.

Melhor arriscar e aprender aqui do que nos “botecos do umbral” onde se canta apenas músicas de amor dor de cotovelo...

Nada de você foi – vamos conjugar: você é...

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

DEPRESSÃO DA LIBIDO



Realmente.
As pessoas estão perdendo rapidamente o tesão; até de viver.
Vivemos na era das drogas: para dormir, acordar, contra a depressão, analgésicos para o corpo e a alma; para transar.

A insatisfação é a tônica da vida moderna.
Até na área da sexualidade homens não se satisfazem mais com mulheres; elas não suportam mais os homens.
As doenças auto-imunes aumentam numa velocidade que impressiona (todas elas são uma forma subliminar de suicídio).
Será falta de amor?
Será que antes havia amor?
O que pode explicar tamanha mudança em poucos anos?
Excesso de ofertas de possibilidades, valores de sucesso, padrões?
Questionamentos?

Qual a relação entre amor e tesão?
Estaremos perdendo o tesão de amar?

O verbo amar já foi conjugado de todas as formas possíveis e imagináveis.
Quantas vezes ouvimos as expressões:
Amor verdadeiro; amor falso.
Eu te amo de verdade!
Você me ama de verdade?
Será possível amar de mentira?
O que seria amor verdadeiro?
O que seria amor falso?

A maioria dirá que o amor verdadeiro é aquele amor sincero e desinteressado – mas, e como fica o tesão?
Isso pode ser correto quando se trata de falar de amor platônico; no entanto, amar é diferente de falar de amor.

Existe amor sem tesão?
É possível amor sem sexo?
Sexo sem amor?

Afinal de contas o amor é:
Um sentimento?
Uma emoção?
Uma atitude?
Um carinho?
Um afago?
Ou uma energia?
O amor pode ser qualificado?
Há amor de boa qualidade e de má qualidade?
Pessoas de má qualidade íntima são capazes de amar?

É incontável o que já se gastou de tempo e todo tipo de recursos para explicar o amor; nossa intenção ao abrir discussão sobre o assunto é colaborar na reforma de como percebemos e expressamos o conceito amor através dos tempos.
E alertar que estamos capados, castrados, defasados; pois nos incríveis e acelerados dias de hoje não é mais permitido pensar, sentir e expressar amor como na Idade da Pedra ou na Idade Média, sob pena de ao invés de amar e ser feliz, odiar e sofrer, ser odiado e causar sofrimento ou transar drogados, viagrados, etc.

Claro que essa postura ainda é uma quimera – mas:
O amor já deveria ser percebido, sentido e expresso como a energia da vida.
Como uma expressão harmoniosa do conjunto pensar, sentir e agir que nos caracteriza.
Deve ser do conhecimento de todos que, a energia irradiada nessa condição de emoção intensa, afeta; além do agente emissor aquele a quem essa energia é direcionada. Tanto pode curar, harmonizar, como adoecer e até matar (será que o amor é capaz de matar?).

Quem ainda confunde paixão, posse e domínio, com amor; está se candidatando a sofrer e a criar sofrimento nos outros.
Muitos ainda desejam despertar paixão em alguém.
No entanto, uma das coisas mais perigosas para nosso precário equilíbrio mental/emocional e até para a saúde, é ter alguém apaixonado por nós.
Mas, tesão também é uma forma de expressão de paixão.

Muita gente está aproveitando as calamidades e o sofrimento causado por catástrofes para aumentar seu tesão de viver ao sentir a energia que lembra um formidável orgasmo de ajudar os que necessitam, sofrem...

Credo:
O Viagra é a droga que mantém a ereção na libido sexual.
O sofrimento dos outros é o Viagra que mantém a ereção da alma no sentido de ajudar...

Chocante!
Estamos muito mal como raça cósmica.
Melhor substituir os parceiros na área da sexualidade.
Urge usar a inteligência para não precisarmos mais do sofrer do outro para praticar a caridade.
Como desenvolver o tesão de viver para sempre; felizes e felicitando?

Para começar:
Não se drogue para dormir, transar, evacuar, deixar de ansiar, de medrar.
Ajude, ampare; mas não deixe de se cobrar nem dos outros; atitudes mais humanas e atualizadas.

Torne-se um tesudo (vá ao dicionário).

domingo, 16 de janeiro de 2011

AMOR - O QUE É MEU É MEU...



No amor real não há espera de; nem contrapartida...

Amo o que quero e desejo.

A outra parte pode se sentir amada.

Retribuir.

Ou não.

A liberdade é a cara do amor.

Não há amor sem liberdade.

No ato de amar:

O que é meu - é meu.
O que é seu – é seu...

Dividir e compartilhar é bom.

BOM PROVEITO.

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

AMOR SELVAGEM




O verdadeiro amor tem um que de selvagem:

É Xamânico.

Jamais será encontrado nos caminhos que já estão prontos.

O amor na sua pureza não obedece a leis nem a convenções humanas, simplesmente.

É bom reavaliar seu conceito de selvagem.

Acima de tudo o selvagem é independente; obedece apenas a si mesmo; é livre de conceitos e preconceitos.

Amar é compartilhar; nunca seremos capazes de fazê-lo sem independência.


Namastê.

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

AMAR É LIBERTAR E LIBERTAR-SE

Os paradigmas atuais a respeito de amor nos aprisionam e nos tornam reféns uns dos outros.

Dica.

Perigo.
Quem vive dizendo:
Preciso de você!
Não vivo sem você!
E, outras coisas do gênero; vai sugar tuas energias, parasitar tua paz e felicidade – se a pessoa aí vive uma situação dessas: melhor se vacinar (pensar melhor) ou cair fora.

Fique tranqüilo: pensar não dói.
Usar a inteligência para evitar aborrecimentos futuros não faz mal a ninguém; pois, após alguns, não muito longos, antes anos, hoje meses, quem sabe, dias, horas - esses mesmos que expressavam sua dependência com palavras melosas as substituem por outras mais azedas:
- Credo que sarna!
– Essa criatura não dá folga!
– Não vejo a hora de me livrar dela!

Cuidado mano – a melhor maneira de se livrar dum “amor xicrete” é não “pisar” nele... Esse negócio de kharma já era – a nova onda é Carma mano! Escolhe direito; mas, se não arriscar, dançou só - ficcionou ou melhor: friccionou...