Não aguento mais!
Não suporto mais essa criatura!
Quando estamos por aqui ó; de uma relação - o primeiro
impulso é o de mandar tudo ás favas, chutar o pau da barraca e resolver a
situação logo de uma vez; na busca do merecimento de ser feliz.
Nesses momentos nós nos sentimos no direito de assim agir,
e, ainda usamos o álibi: até Jesus chutou o pau da barraca com os vendilhões do
templo.
Mas desfazer relações:
Não é tão simples assim.
Já vi muita gente achando que o pau da barraca estava podre e ficar
quase ou o resto da vida com o pé da afetividade quebrado (sem contar o pé de
meia).
Quando a relação se origina de uma construção mental:
Pode ser resolvida mais facilmente.
Basta:
arrazoar,
discutir, negociar, planejar; organizar; e
depois executar uma construção mental diferente e
oposta.
Mas:
Se a experiência sofreu a ação das emoções e sentimentos:
Ela fixa-se; torna-se mais profunda e rija;
tornando difícil a resolução.
Se a
vontade de mudança ainda é inconsciente ou subconsciente:
Será preciso trazê-la sistematicamente, ao foco da consciência
para que seja elaborada até a resolução concordante.
Quando
já
alicerçada na área das
emoções/sentimentos:
A resolução deve ser racionalizada; passando pela peneira dos porquês; sistematicamente; para a mudança de padrão ou
desmonte da barraca.
Menos perigoso e cruel do
que chutar o pau da barraca nas relações é:
DESMONTAR JUNTO...
– Sem armar o maior barraco...