UM GAME ETERNO

QUEM VAI ME FAZER FELIZ?

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

O MELHOR PRESENTE




Não há palavras nem pensamentos que exprimam com verdade e vida a emoção de ganhar um presente que nos toca a alma.

Na vida de convenções quantas vezes já ganhamos a mesma coisa das mesmas pessoas ano após ano e ela nem percebem – damos a mesma coisa; apenas por convenção.

Á medida que avançamos em idade, perdemos o brilho no olhar ao sermos presenteados.

Compartilho com os amigos o presente que fazia tempo não me trazia tanto brilho no olhar nem tanta felicidade.

Ganhei meu mapa numerológico para 2012 da Kalinka – nosso ano novo começa no dia seguinte ao aniversário.

Mas, vamos ao presente:
Embutido no contexto; eu descobri um tesouro inexplicável:

Aquele que nasceu para servir – quando o faz – não tem méritos – apenas cumpre o combinado.

Namastê.

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

NADA MAIS SERÁ COMO ANTES




Estamos submetidos á Lei de Progresso – impossível ficar como está; como bem cantou a saudosa.

Nada Será Como Antes
Elis Regina

"Eu já estou com o pé nessa estrada
Qualquer dia a gente se vê
Sei que nada será como antes amanhã
Que notícias me dão dos amigos?
Que notícias me dão de você?
Sei que nada será como está, amanhã ou depois de amanhã
Resistindo na boca da noite um gosto de sol"...

A direção que imprimimos á mudança é que faz a diferença.

Nem sempre caminhamos juntos; é quase impossível que sempre o seja; pois em cada encruzilhada da vida, movidos pelas mais particulares necessidades e desejos; nós escolhemos caminhos que serão diferentes; dia menos dia.
Mesmo que os interesses sejam parecidos; quando tomamos um caminho diferente ou os outros o fazem; nós nos sentimos traídos, abandonados – evidente que quanto maior a carga de emoção e afeto que move a relação maior será a intensidade do sentimento.
O segredo da paz e da felicidade é guardar na lembrança; apenas os bons momentos vividos na mesma estrada.

Quem tem a receita infalível do amor eterno?

Meu dia a dia de médico de famílias é recheado de queixas de mudanças de rumo na afetividade. Depois de cada briga, cada encontro e desencontro a relação nunca mais será a mesma. Paixões se transformam cada vez mais rápido em ódio quando as pessoas se recusam a amadurecer com cada experiência.
Aprender a perdoar e a respeitar a forma de ser e o momento de cada um; vai continuar soando á nossa pequenez como sacrifício inútil.
Vamos continuar questionando nossas escolhas nas encruzilhadas antigas e continuar escolhendo apenas sob a tirania dos impulsos nas próximas.
E se fizermos apenas o que o coração mandar?
Vai dar certo?

Dica:
Não tente remendar relações partidas; pois nada, nunca mais será como antes.
Caso aprenda a aceitar isso:
Reciclar pode ajudar.
Mas, o que foi foi - página virada.

Namastê.

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

VIDA SEXUAL: FONTE CRIADORA DE SAÚDE OU DOENÇA?





Quantas vezes não comentamos a respeito das pessoas que se mostram insatisfeitas, volúveis, nervosas, xiliquentas, peripakosas:
É FALTA!
O pior: é que, de certa forma – explícita ou implícita, é.
Somos seres movidos a paixão, tesão e Cia ltda (uma ida ao dicionário ou ao Google ajuda a diferenciar e até a identificar).
Na hora do bem bom ou do beijo, criaturas apaixonadas trocam juras de amor eterno; durante as relações sexuais alcançam o êxtase; elas trocam carinhos e afagos o tempo todo; nessa primeira fase consideram que nasceram um para o outro; depois, cada qual vai para sua casa sonhando com o próximo momento; idealizam uma existência plena de felicidade junto àquela criatura maravilhosa que tem apenas alguns probleminhas de caráter que logo vai corrigir; depois de algum tempo vivendo juntos os defeitinhos do outro se tornam grandes e incomodam; e logo entram na fase dos tapas (“entre tapas e beijos”); surge a primeira crise, pois nenhuma paixão resiste à convivência de duas malas sem alça - e para piorar; a criatura antes maravilhosa está se tornando chata; daí em diante, situações mal interpretadas fazem adoecer na área genital: uretrites, corrimentos, ejaculação precoce, etc. (Adoeceu nessa área? Reavalie a sexualidade com a máxima urgência – para não ter que morrer de amor – Entendeu o sentindo da frase tão usada nas baladas lingüísticas?). Nessa fase, começam os conflitos e as dúvidas quase nunca verbalizadas e novas somatizações, surgem; cada vez, mais profundas.

Os Engenheiros Siderais idealizadores da nossa evolução são muito alegres e brincalhões; eles sabem usar nossos potenciais; e nos deram alguns brinquedinhos para nossa diversão: dentre eles o aparato sexual que nós podemos: aditivar, reformar, estragar, consertar, brincar até enjoar – tanto em grupo quanto sós para os mais egoístas.
Na brincadeira a dois (a que nos interessa no bate papo ou monólogo de hoje – autistas da sexualidade ou masturbadores ficam para uma próxima oportunidade):
A força de atração inicial ajuda a encobrir com mais intensidade a verdadeira personalidade dos envolvidos; mas, á medida que ela perde força; daí começa as decepções.
O desafio para os casais ou parceiros é manter acesa a chama do tesão de fazer o outro feliz (? - Tá tudo invertido?), cultivando o respeito mútuo e renovando os objetivos comuns. Se a vida sexual nesta fase não é satisfatória; melhor não perder tempo e mudar de rumo; pois, as perspectivas do futuro da relação são sombrias; já que a energia sexual é o principal fator capaz de manter a ligação estável; desde que aprendamos a usar os brinquedinhos orgânicos com inteligência.

O perigo do mau uso:
Acomodação – rotina.
Quando a paixão começa a entediar, perde força; e cede lugar á rotina: aquela mesmice de sempre que deixa as partes insatisfeitas; embora quase sempre acomodadas – e daí em diante, há um grande risco de tornar o relacionamento sexual numa masturbação a dois; servindo apenas para diminuir tensões e jogar energia fora; quando deveria ser uma transfusão de energia e de vitalidade.
Tá cansado?
Sem energia?
Desmotivado?

É FALTA!

De competência: insatisfação.

O analfabetismo existencial impede que simples leituras do cotidiano não sejam feitas; e que graves problemas tenham início.
Está ao alcance de todos, com pouca ou muita cultura, percebermos que, homens e mulheres apresentam diferenças não apenas na aparência e nas funções físicas; mas, sobretudo no funcionamento psicológico. No dia a dia os homens interpretam as atitudes das mulheres como se elas fossem homens e vice – versa; especialmente na sexualidade homens e mulheres funcionam de forma diferente e tem necessidades particulares; esse descuido é fatal para a qualidade dos relacionamentos. Queremos inventar brinquedinhos e incrementá-los quando nem lemos o manual de instrução de uso dos originais – se nem dominamos o basicão e já nos metemos a criadores de novos apetrechos e formas: o resultado é o que está aí: nos noticiários.

Além disso; a insegurança e o medo de perder o parceiro; faz com que, as insatisfações na relação sejam ocultas e passo a passo elas tornam-se mecânicas e insatisfatórias; a repercussão no dia a dia é inevitável: Doença psicológica, afetiva, orgânica e até morte.
Os distúrbios sexuais e afetivos matam mais do que as guerras; desde sempre.

Todas as guerras e conflitos têm a mesma origem: sexo e poder – com “p” faz favor.

Teoria a ser estudada – mesmo na guerra entre povos – pois, o que é um povo senão a somatória dos indivíduos no caldo de sua cultura?

A insatisfação não verbalizada de forma clara; leva á suspeita de traição da outra parte; claro que isso leva á mudança de comportamento no dia a dia com atitudes agressivas, que o autor não percebe como tal; pois sempre nos colocamos na condição de vítima.

TV e outras Mídias – o grande desafio da sexualidade conforme o manual do fabricante?

Quando há diálogo franco e claro sobre a sexualidade e a qualidade das relações os conflitos podem ser evitados.

Caso contrário:
O relacionamento pode evoluir para uma relação insatisfatória que propicia a busca de novos novelescos ou cinematográficos parceiros imaginários ou a aventuras amorosas concretas; o que acentua conflitos que tendem gerar culpa e remorso; dando início a doenças; a crise segue natural e proporciona relações sexuais insatisfatórias cada vez mais esporádicas - e, atinge o ápice com a continência forçada por negativa do outro, o que, acentua problemas mentais e emocionais mais profundos como: neuroses, histeria; quando não há somatização leve ou mortal.

Matei meu parceiro?
Fui a bala, o veneno; o agente que deu o último golpe?
O mau uso que fiz da energia sexual pode ser motivo de crime?
Quebra de contrato?
Com quem?
Comigo apenas?

Esses talvez sejam alguns dos detalhes a serem analisados ao assistirmos a gravação; que se encontra inscrita no DNA – e o julgamento será efetuado no tribunal da consciência.

Existe cura?

Claro:

DOAÇÃO.

Doar-se em prol da satisfação do outro o tempo todo é algo além das nossas possibilidades; quem ousa fazer isso; pode perder a auto – estima; anular-se e colaborar para que a outra parte torne-se acomodada e cada vez mais egoísta.
Uau!

O que fazer com esse brinquedinho?

Dicas: nos livros Saúde ou doença e Jogos de Amor.

Hoje vamos brincar do quê?
Com quem?

Seu brinquedinho tá quebrado?

Quer endereços de oficinas?

Tá na garantia?

Quer consertar de vez ou dar uma garibada?

Quebrou o brinquedinho dos outros?

Vixe!

Já ouviu falar em obsessão?

Namastê.

sábado, 17 de setembro de 2011

A CULTURA DO ROMANTISMO DETONANDO OS RELACIONAMENTOS




Não há como negar que a relação afetiva; em especial as conjugais; está cada dia, mais complicada e até doentia – no meu trabalho de médico de famílias detecto que a relação afetiva é um dos fatores que mais promove doenças nos envolvidos.

O aparente aumento do problema deve-se apenas á aceleração do tempo e dos fatos que põe a descoberto nossas mazelas pessoais e de relações; não há nada de novo no mercado do amor; apenas mostra o que sempre existiu – no velho ritmo conseguia-se manter a relação medíocre e doentia, até antiética, durante muitos anos; hoje não mais...

Nos próximos bate papo vamos abordar uma série de fatores; pois os motivos são muitos.
O de hoje: A vida romanceada.

Claro que a esperança de encontrar a tal da cara metade faz parte do sonho da maioria dos jovens e até dos não mais – pois o Love Game não tem idade para ser jogado – e sempre é tempo de recomeçar.

Sem a ilusão que a antecede não há realidade; o sonho sempre precede a grande conquista; sem a crença em felicidade através do outro; não seria possível a proposta de realização íntima.
Se desde cedo soubéssemos o que nos aguarda após a “entrega” ao outro e suas mazelas; jamais sairíamos da fase do egoísmo para a do amor; pois Deus nos deu uns aos outros para encontrarmos a felicidade e a sanidade espiritual.

Nossa dificuldade atual é atravessarmos a ponte entre o ego ou ilusão para o continente da realidade ou coletividade.

A encrenca era inevitável; pois nas relações entre seres pobres em discernimento é natural que os príncipes encantados dos sonhos das mocinhas transformem-se na convivência diária em sapos e, as princesas dos sonhos de mulher ideal dos mocinhos virem bruxas depois de algum tempo; isso é quase inevitável, ainda.
A aparente encrenca, é que isso está acontecendo cedo demais.
E para complicar, como o advento da mídia de ação cada vez mais rápida, hoje, nesta era flex, nós temos sapo virando princesas e bruxas virando príncipes – e outros tantos novos fatores como o vampirismo a complicar a equação do amor. Cuidado: o mundo está ficando lotado de vampiros da energia vital e de outras coisas.

Dica:
Ninguém transforma o outro – cada um só se modifica quando quer ou quando se capacitar.
O que fazer com as bruxas, sapos, vampiros e Cia ltda?
Eles são recicláveis?
Há romantismo autosustentável?
Assuntos próximos.
Namastê.

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

O INFERNO É AQUI: RELAÇÕES CONJUGAIS




Vivendo e aprendendo.
A doença da hora – em especial da terceira idade.
Nunca imaginei na minha formação profissional que um dos agentes causadores de doenças e de distúrbios comportamentais mais importantes da vida contemporânea fosse o antigo sentimento do amor.

Confesso que estou pasmo com uma das problemáticas mais agudas da atualidade; em se tratando da qualidade de vida das pessoas ou da continuidade da mesma; tanto aqui em 3D quanto em Gaia:

A relação antes apenas conjugal ou no sentido mais antigo: marital.

Hoje cada vez mais sexual e complicada pela situação flex da sexualidade em todos os sentidos.

Mas, independente dos sentidos na situação, hoje, sexflex:

Quem iludiu, prometeu e não cumpriu, despertou paixão e desertou, traiu, fez sofrer ou colaborou para que vícios, doença e morte submetessem outros; dia menos dia, século menos século dará início á reparação como amantes, marido e mulher, etc. “...

No final das contas; vamos cair na simplicidade do que o Mestre ensinou:
“Reconcilia-te com teu inimigo enquanto estás a caminho com ele...” bem avisou.
Muitas pessoas estão vivendo dramas apocalípticos por lidarem mal com essa lição de progresso.

Assim como os remédios; cuidado com as desculpas e as plásticas espirituais na forma de belezuras de imagens e textuais.

Dica da hora:
Cuidado com a masturbação; mesmo que a dois ou mais...
Assunto á disposição.

Separo?
Junto?
Rejunto?
Continuo?
Tenho o direito de ser feliz?

Namastê.

sábado, 27 de agosto de 2011

SEU AMOR TÁ COM SONINHO? - DIMINUIÇÃO DA LIBIDO E ESTRESSE


TÁ MIANDO?

Já chama a atenção o número de pacientes que se queixam de diminuição acentuada da libido; mais entre as mulheres do que homens; mas talvez seja pelo fato de não haver tantas travas culturais para que a mulher relate o fato – para a mulher a perda da libido não envolve tanta perda da autoestima e preconceito quanto para os individuos do sexo masculino.
Vários são os fatores: culturais; aceleração do tempo que leva ao rápido desgaste dos relacionamentos; sedentarismo; dieta inadequada – mas, o principal vilão é a forma de vida que gera o estresse crônico e seu leque de alterações hormonais.
O estresse crõnico cria um eixo de alteraões desde a hipófise e o hipotálamo até as glândulas suprarrenais.
A disfunção das suprarrenais pode ser primária ou secundária; quando pode ser efeito de uma má função da hipófise, ou do hipotálamo – dentre as muitas causas como os processos auto-imunes; podemos também citar o excesso de uso de corticoesteróides para tratar doenças até simples, apenas para apressar o sumiço dos sintomas.
Já vimos em vários artigos nos bloogs que o estresse crônico ou SGA (síndrome geral de adaptação) envolve o eixo Hipotálamo – Hipófise – Supra-renais.
A SGA evolui em três fases:
1- Reação de alarme
2- Fase de resistência
3- Fase de exaustão (já vivemos quase que permanentemente nessa fase).
Reação de alarme:
É a soma de todas as reações não específicas para as quais o organismo não está ainda adaptado. Caso a agressão sistêmica seja moderada é possível a recuperação; e essa fase se divide em duas: a de choque e a de contrachoque que é a reação natural contra o choque e baseia-se no aumento da atividade.
Fase de resistência:
É a soma de todas as reações não específicas geradas pela exposição demorada a estímulos; aos quais; o organismo se adaptou. Em certas situações estamos adaptados a altas taxas de adrenalina, por exemplo que uma parada ou descanso brusco pode representar perigo.
A adaptação a determinado agressor é acelerada ás custas da diminuição contra outros tipos de agentes (explica as doenças recorrentes infantis e daqui em diante dos adultos).

Fase de exaustão:
Devido à permanência e á intensidade da situação toda a fase de resistência não pode ser mantida e o equilíbrio se rompe – daí o aumento em progressão geométrica de distúrbios na saúde das pessoas que não são corrigidos com remédios.

O estresse crônico se caracteriza pelo contínuo sinal de alarme, dia e noite.
Dentre os sintomas:
- Distúrbios do comportamento:
Transtorno emocional discreto, apatia, irritabilidade, astenia. Depressão leve ou moderada. Transtornos da Ansiedade.
- Somatizações, sinais e sintomas:
Dores pelo corpo, mais nas pernas, nas articulações, artralgias, rigidez muscular, mialgias.
Debilidade, fadiga crônica é uma ocorrência marcante.
Insônia. Bulimia ou anorexia.
Náuseas, vômitos, dores abdominais ou de estômago, diarréia.
Desidratação e pressão baixa.
Hipoglicemia com períodos de confusão mental.
Aumento do tecido linfóide (daí, o aumento de portadores de hipertrofia de cornetos nasais, amigdalas; adenóides e até de linfomas)
Amenorréia.
Diminuição da libido. No homem surgem as complicações da dificuldade de ereção e ejaculação precoce. No caso da recuperação da libido devemos lembrar: é um problema que, em situações normais envolve parceria.
O que fazer?
Em situações agudas, medicamentos, reposição hormonal, homeopatia e tratamentos alternativos podem ser úteis – mas, não se espere mágica – para que não sobrevenha a depressão e a falta de esperança. Os efeitos colaterais de alguns tratamentos pode superar em demasia a médio prazo os benefícios.
A mudança no sistema de viver será responsável pela cura da maioria das doenças em andamento; e das que estão por vir; a maioria em decorrência da forma como vivemos: sob a ditadura do estresse crônico inútil.
Alerta:
Na primeira “miada” já é bom todo mundo ficar esperto e dissecar o problema; já da segunda em diante...
Homens e mulheres funcionam de forma bem diferente na sexualidade e na libido – vale a pena sempre recordar – podemos estar fazendo tudo errado.
Tá usando demais viagra e ajudando com o dedo? – Maus presságios.
Corticóides? Use com muita moderação; e apenas em casos extremos. Homens devem evitar produtos oriundos da soja (isoflavonas – pré-hormônios femininos).
Perda da libido é igual curar vício: a melhor forma é não começar.
No livro: Saúde ou Doença: a escolha é sua (Ed. Petit) pela sua importância na saúde usamos dois capítulos para abordar tão interessante e importnte assunto.
Quando alguém disser no popular: É falta!
Provavelmente é.
Será?
Namastê.

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

MANEIRAS DE RESOLVER CRISES CONJUGAIS




Pegando carona no tema da última crônica do http://americocanhoto.blogspot.com
Neste final dos tempos até os relacionamentos vivem seu “Armagedom” – a batalha final – decisória mesmo; definitiva talvez; pois; na nossa precária condição de consciência – nunca se sabe.
Questão de continuar nesta escola ou sofrer transferência para mundos mais primitivos (mais primitivos?).

Mas começo com a questão que deveria finalizar o bate papo:
Fica a pergunta: quem é o inimigo a ser combatido?

Viva a crise:
Em certas situações e momentos chegamos á conclusão que algo deve terminar – em vários artigos e crônicas dos nossos bloogs colocamos esse importante assunto em foco, suas causas e efeitos – hoje o que nos interessa é apenas o que fazer com a crise conjugal: a vaca já foi pro brejo – o que fazer para tirá-la de lá – ou não (que crueldade)...

Retiramos do livro: Saúde ou Doença: a escolha é sua alguns tópicos para serem analisados.

Como toda crise - a conjugal (hoje, não mais precisa ser formal; e muito menos entre gente de sexos opostos – pode parecer estranho) - merece resolução e várias são as possibilidades.

Dentre elas:

Resolução total:
O amadurecer dos envolvidos é concomitante. Aprendem a amar-se. Equilibram razão e emoção com aceitação e respeito mútuo – viram “amigos para sempre”.

Resolução parcial:
Apenas um percebe a necessidade da relação harmoniosa, quase sempre cede e renuncia em favor do objetivo. Tenta desenvolver aceitação plena do outro. De tanto ceder; cede lugar a um câncer de mama, de próstata e similares.

Resolução adiada concordante:
Ambos concordam em desfazer o relacionamento sem mágoas relevantes e ressentimentos; claro que sem levar em conta os em torno; claro que sobra prá todo mundo e para a felicidade e manutenção dos interesses de todo tipo de terapeutas.

Resolução adiada discordante:
Ainda a mais comum e causa de todo tipo de desatino na evolução e que pode levar milênios de reparação.
A decisão de separação é unilateral; o que gera mágoas relevantes; ressentimento; às vezes desejo de vingança e sofrimento, seguido de somatização nos envolvidos; o que sempre gera débitos a serem corrigidos no futuro; e lógico, também pode originar obsessão tanto em 3D quanto em 4D e de uma para outra.

Resolução temporária:
Resolvem os parceiros aguardar a ação do tempo; seja de forma estudada e inteligente ou preguiçosa no andar da carruagem – daí; apenas com essa atitude de parar para pensar de forma ativa ou passiva, superam de forma superficial e temporariamente as pendências por motivos os mais variados.
Algumas vezes, essa escolha é seguida de maturidade gradativa das criaturas; e de forma meio mágica, a situação pode evoluir para a resolução total ou parcial, concordante.

Um fato inevitável:

A SEPARAÇÃO

Esse assunto decorrente da crise “conjugal”; mereceria um estudo mais aprofundado numa outra crônica ou num bate papo; caso as pessoas que vivem esse drama se mostrassem interessadas – mas como é um tema que atinge apenas minorias; fica para outra hora...
Apenas vamos ficar na superfície das coisas como a maioria gosta.

O básico para re-começar:
Desfazer é mais doloroso do que começar.
Recomeçar é mais difícil do que iniciar.
A primeira vez é sonho, expectativa; desmanchar é frustração.
Mas como o universo e a criação apenas conseguem manter-se na recriação: o conceito de criar eternamente é uma farsa, nada divina.

Quando a relação entre duas pessoas não deu certo; mesmo que aparentemente elas fiquem bem; os outros envolvidos podem ficar muito mal: amigos, conhecidos, familiares e principalmente os filhos, caso existam nesta dimensão da vida.
Separar é contrariar a Lei?
Agrupar, aceitar, compreender, é amar, viver?

Está desfazendo sua relação ou a está recriando?

Caso se interesse por temas ligados á vida:
Bem vindas formas de ver, sentir.

Melhor deixar prá lá...

Mas estar conjugfado nada tem a ver com estar casado - nem com a mentira de até que a morte nos separe.

Namastê.

sábado, 6 de agosto de 2011

COMPETIÇÃO ENTRE OS SEXOS QUEM GANHA E QUEM PERDE




Em algumas poucas sociedades as atribuições femininas são mais valorizadas; mas, na maior parte do mundo predominam as sociedades em que as tarefas e atribuições masculinas se impõem; mesmo que o comando real seja das mulheres.

Cá entre nós, com ou sem a Lei Maria da Penha, predomina o seguinte: - Lugar de mulher é em casa cuidando dos filhos, do marido e da casa; – Lugar de homem é na rua batalhando o dinheiro para prover as necessidades da família.

Antigamente essa simplória divisão de tarefas e de responsabilidades até que funcionou de forma razoável; no entanto, devido a uma série de motivos, na atualidade não funciona mais; pois os “Ome daqui” têm mais “velhacaria”: usam mais a mente.

É claro e lógico que isso tem que mudar; mas, todo mundo que gritou e que esperneou pelos direitos da mulher em fazer tudo que o diabo do homem faz; se esqueceu ou nem quis lembrar que, no tipo de sociedade em que vivemos quem manda ainda é os valores do homem.
E preparou-se uma armadilha para as mulheres na qual boa parte delas caiu como um “patinho” (até por que boa parte das criaturas que dominam os valores e os padrões de sedução da mente feminina são mulheres travestidas de “Ome”: Daí é permitido e até estimulado que a mulher assuma boa parte das atribuições do “Ome”: ela tem o direito, logo transformado em dever de se profissionalizar e trazer dinheiro para casa para ajudar nas despesas ou até para manter a família.

Só podia dar zebra; pois as mulheres assumiram tarefas masculinas, mas os homens não assumiram em contrapartida algumas tarefas femininas; com ainda raras exceções...

E, para piorar a coisa, alguns enganos são veiculados de forma intencional ou não:
O modelo televisivo da “mulher dinâmica” que junta carreira e família sob o mesmo teto e, ainda por cima, se embeleza diariamente para tornar-se objeto dos desejos.
Para a maioria delas isso é pedir demais, algo totalmente inviável, uma expectativa que leva com certeza à frustração e a um possível quadro depressivo ou á doença da tireóide (glândula da autoestima) – em alguns casos algo grave como a Tireodite de Hashimoto; doença autoimune que na vida espiritual é considerada suicídio.

A entrada da mulher no mercado de trabalho - acumulando quase sempre as funções de esposa, dona de casa e mãe- colocou-a também definitivamente na lista dos estressados crônicos pé na cova.
Elas se queixam basicamente de sensação de desgaste, cansaço crônico, hipersensibilidade emotiva, tensões musculares e fibromialgia. E, uma das principais queixas delas é a insônia.

A idéia não é discutir aqui, nesta crônica, a competição entre os sexos apenas conscientizar, por exemplo, os “Ome” para que ao analisarem as atitudes das mulheres da sua vida: irmãs, mãe, avó, namorada, esposa, filhas, tia, sogra..., o façam livres de julgamentos segundo a visão de mundo masculina e o mesmo vale para as mulheres ao analisarem as atitudes dos homens de sua vida – sem briga, sem lutas, sem guerra; pois nesta guerra ninguém ganha e todos perdem e muito – especialmente as crianças.

Nossa forma subconsciente de reagir é cheia dos preconceitos e das crenças passadas de geração a geração; daí a necessidade desse alerta que fazemos para ficarmos cientes desses empecilhos educativos e sócio/culturais na hora de avaliar e analisar as situações que se apresentem no nosso day by day.

É preciso evitar os julgamentos críticos de parte a parte.

A idéia central desta crônica, nada de bate papo - pois quando a coisa pega, todo mundo fica na moita - é gerar entendimento de como a outra parte funciona; resguardadas as características pessoais e não de impor nossos pontos de vista masculinos ou femininos; a intenção primeira é estimular o aprendizado de como diferenciar a maneira de funcionar de homens e de mulheres quando agimos sem pensar.
Aprendizado que pode se tornar uma ferramenta capaz de melhorar nossa qualidade de vida.

Frente a uma determinada situação, a forma masculina ou feminina de interpretar as ações ou atitudes em jogo é quase sempre diferente; e às vezes até dá a impressão de serem antagônicas; embora quase sempre sejam complementares.
Isso, não quer dizer que uma seja melhor ou pior do que a outra.

Namastê.

domingo, 31 de julho de 2011

BATE PAPO COM O CORPO – APAIXONA-TE POR TU




A voz do silêncio pode parecer; e não deixa de ser; um contrasenso linguístico; mas:
Ás vezes nada se fala mas tanto se diz.
Nossas células conversam entre si; claro que ás vezes há encrencas e discordância.
Exemplo, a célula cancerosa, egoísta e orgulhosa quer convencer as outras a se rebelarem e cria um mundo segundo suas concepções: o tumor cancerígeno, nossa marca registrada.

A cura do câncer e da solidão está na paixão e não nos remédios.

Podemos apaixonar nossas células pela vida – como fazemos uns com os outros quando estamos apaixonados: o olhar mais profundo, o abraço mais apertado, a admiração mais solícita expressa nos gestos.
Corrigindo nossa postura mental, emocional e afetiva curamos nossa existência – ajudamos a nos curar uns aos outros e saneamos Gaia.

Namastê.

quinta-feira, 28 de julho de 2011

DESENCALHE




Antigamente as mulheres tinham mais medo de encalhar do que os homens – havia até taxa de desencalhe ou dote. Hoje nem tanto.
Os relacionamentos são mais flexíveis – sempre dá para “ficar” ou fazer um test drive, antes de assumir um compromisso mais efetivo.

Mas uma coisa que vale tanto hoje quanto valeu ontem:

Quem não joga a rede não pesca nada.

Na busca da cara metade, sabe-se lá quantas pessoas se cruzam por aí sem se encontrar. Falta de sorte? Nada disso: faz parte do jogo do amor.

O medo de ficar encalhado tanto para homens quanto para mulheres reforça a timidez social, um empecilho para que o indivíduo abra canais que favoreçam a paquera, a interação, a troca que é capaz de gerar experiências para ajudar no progredir.

O medo da solidão e de encalhar cria um círculo vicioso capaz de fazer com que as pessoas cometam desatinos amorosos de resolução que pode ultrapassar a existência.

Quem não arrisca não petisca diz o ditado; no entanto, o mínimo que se espera de um pescador é que saiba onde e quando vai lançar a rede sem se deixar levar pela expectativa; na contramão: acomodações afetivas prá lá de prematuras geram a carência, o conformismo que é um tipo de mofo existencial – ninguém merece a companhia de uma pessoa mofada – toc – toc...

Porém do outro lado da moeda, quem por medo ou preguiça, se conforma em aceitar logo de início relações afetivas inadequadas; merece o que vem como pacote de futuro: frustração e seus efeitos difíceis de reparar.

O medo de encalhar ou de ficar para titia ou titio leva muitas pessoas a se agarrar a um relacionamento que não tem a mínima condição de dar certo. A pessoa continua com aquele parceiro porque não vê ou não tem possibilidades de conseguir outro; no velho estilo: “melhor um pássaro na mão do que dois voando” – prá quem gosta de urubu é um prato cheio.

O temor de encalhar também leva a conflitos íntimos (com direito a revirar os zoinhos e suspiros) sobre as expectativas de encontrar a pessoa dos sonhos, a alma gêmea.

O medo do encalhe ao longo do tempo sempre envolveu, e continua, os interesses de muita gente.
Na relação familiar, numa primeira fase, os pais mais controladores tentam de todas as formas fazer uma triagem para “segurar as experiências amorosas dos filhos (claro que mais das filhas); para evitar certos relacionamentos que não atendem ás suas expectativas - mas, quando a possibilidade de encalhe é forte, principalmente em se tratando de mulher, fazem ao contrário; até tentam empurrar as filhas a qualquer preço para a primeira pessoa que se dispuser a “encará-las”, custe o que custar – estilo off – ou até pacote desencalhe.

O medo de continuar só e de não experimentar o presente dos deuses, o tão badalado orgasmo – faz com que a pessoa ao se aproximar da maturidade defronte-se com o terrível medo de contentar-se consigo mesma.

Brincadeiras á parte: o assunto é sério; pois a possibilidade de uma relação afetiva que se iniciou ou se manteve às custas do temor de encalhar deixar a desejar é grande.

Já que somos poucos dados a pensar é preciso proteção:
A legislação capaz de sustentar as relações afetivas na atualidade favorece as mulheres – os antigos caça dotes ficaram podados pela união com separação de bens. Claro que muitos espertos ainda vivem às custas da mulherada; seja das que herdaram dotes ou das que “ralam na vida profissional” para sustentar os que posam de sedutores.

Algumas mulheres bem espertinhas, quase sempre bem dotadas e apaixonáveis, descobriram o dote ao contrário, uma mina de ouro com os novos testes de paternidade. E essa mina de ouro tem nome (alguns estranhos, cheios de lls e ys); mas o que conta é o sobrenome paterno que traz junto a bolsa – pensão.
Essas são poucas – vários são os subtipos: maria chuteira, fãzocas, sobrinhas. A modalidade “sobrinha” embora não seja tão nova, é a que mais cresce; é muito comum atualmente na Europa – de repente desce do avião um tiozinho com ares de bem sucedido com uma sobrinha com ares de apaixonada pendurada no seu ombro – depois o fim da história é um verdadeiro conto de fadas: cidadania da comunidade e um monte de mordomias...

Mas na vida real a coisa é diferente; é mais em baixo.
Para a maioria das não muito bem dotadas, a vida continua sendo injusta; ás vezes para não encalhar hesitam em usar a Lei Maria da Penha e se submetem a uma vida sofrida para não ter um piti atrás do outro e precisar ouvir das más línguas: é falta! - ou até vivendo até de bolsa família prá sustentar a mulecada e o marmanjo.
Ô taxa de desencalhe que custa os olhos cara!

Claro que mesmo numa sociedade em que predominam mulheres ainda há muitos homens encalhados.
Mas esses são ás vezes vistos como esquisitos ou gente que tem problemas psicológicos, ás vezes nem tão complicados assim de resolver; apenas nunca haviam molhado o biscoito.

Realmente este nosso planeta é muito rico em diversidade; não é á toa que está cheio de ET bisbilhotando por aqui para nos copiar – exemplo: quando se trata de encalhe; enquanto algumas mulheres usam a mina de ouro do teste de DNA para comprovar a paternidade e receber a bolsa; outras se especializam em garimpar “jóias masculinas encalhadas” – segundo elas: melhor do que serra pelada.

Pior, é para quem já vinha navegando; e se deixou encalhar...
E á noite a maré sobe mais...

Coisas do destino; muito bem explicadas nas revistas temáticas e congêneres.

Quem tem a receita do desencalhe?
Com a palavra.

Namastê.

sábado, 23 de julho de 2011

RESGATES AFETIVOS




Impressiona como na vida contemporânea os relacionamentos respondem por boa parte das doenças; quando nossas relações afetivas deveriam atuar ao contrário: curando, harmonizando.

Meu bem meu mal.

Até com mais intensidade do que as outras, a qualidade da relação que envolve afetividade deixa a desejar.
Grande parte das relações torna-se ao longo dos anos desajustada e até doentia. As causas são quase as mesmas das relações incorretas, acrescidas da maior carga emocional capaz de potencializar as sensações que resultam da interação.

Alguns fatores colaboram para determinar-lhe a qualidade ou a falta dela:

Paixão:
A atração da energia sexual é decisiva na paixão. Na relação apaixonada a capacidade de discernir fica temporariamente comprometida. Esse tipo de atrativo é benéfico e natural, porém não duradouro. Para que a paixão se transforme em respeito e cuidados pela pessoa que se pretende amar é preciso um grau de maturidade emocional e afetiva que boa parte de nós ainda não atingiu, o que torna as relações inadequadas e até quase uma obsessão. Especialmente, quando envolve ciúmes ou algum tipo de dependência: financeira, psíquica, emocional.

Conquista:
A relação que mantém pelo desejo de submeter alguém aos nossos caprichos já começa incorreta, pois o conquistador costuma esconder suas reais intenções com subterfúgios e galanteios para atrair. Quase sempre quando consegue seu intento abandona as vítimas, criando vínculos complicados e sofridos.

Expectativas:
Ainda acreditamos na relação romantizada. De forma inconsciente tentamos usar os outros para alcançar a felicidade. Criamos expectativas e ilusões impossíveis de ser realizadas, pois nossa alma gêmea, até o momento, é utopia.

Pouca confiabilidade:
Na tentativa de agradar o outro, nós nos mascaramos com qualidades que ainda não temos e escondemos a falta delas. Na tentativa de atender às expectativas não usamos senso crítico. Nem se fala nos casos em que o objetivo é o de alcançar, por meio do outro, melhor posição social ou riqueza, pois nesse caso já existe a intenção de iludir para lucrar.

Exigências:
Ao depositar no outro a condição de ser feliz, passamos a cobrar dele a realização de nossas necessidades, nem sempre verbalizadas. Os desejos e exigências não são formulados de forma clara, e a falta de comunicação também torna cada vez mais remota a possibilidade de se sentir feliz.

Nem sempre o outro quer ou é capaz de satisfazer os nossos desejos, até porque suas próprias necessidades não estão satisfeitas, e forma-se um círculo vicioso de guerrilha emocional.

Insatisfação:
É nossa característica estar insatisfeito. A insatisfação é um impulso natural de progresso; apenas é preciso distinguir a negativa da positiva. A diferença entre elas é que a positiva reconhece e é agradecida ao que já conquistou, a outra não valoriza o já possui, apenas o que não tem ainda ou o que já perdeu.

A insatisfação na vida a dois tende a aumentar à medida que o tempo passa e a expectativa de desejos, exigências e necessidades não é satisfeita, quando nada se faz para tal.

A maioria fica alerta esperando uma oportunidade de reclamar, mas o medo de expor diretamente as exigências conduz a comunicação aos recados, às indiretas, ou por meio da crítica, das meias palavras. Esse tipo de relação e de comunicação cria mágoas e ressentimentos.

Mágoas e ressentimentos:
É comum esperar retribuição da satisfação que imaginamos dar aos outros, e até de coisas que não fomos capazes. Quando não recebemos o que achamos merecer, fechamos a cara, retrucamos a tudo, permanecemos armados à espera do ataque do outro, e até podemos agredir de forma defensiva.

Desejo de mudar o outro:
Parte da nossa energia e do tempo é gasta de forma inócua tentando ajustar a maneira de ser alheia aos nossos desejos e expectativas. Além de ser impossível, e um desrespeito que cria mais animosidade na relação, e no dia a dia, desencadeiam-se pequenas e grandes vinganças no relacionamento.

Recusa em assumir responsabilidade:
Nós pouco assumimos nossos enganos; é mais cômodo culpar o outro ou o destino. Quando somos obrigados costumamos apelar para a chantagem emocional e até adoecemos para atrair sentimentos de pena.

Guerrilha em família:
De menosprezo a ódio, de boicotes a traições; usamos todo tipo de retaliação para punir a causa da falta de felicidade. Quando não é possível atingir o outro, seja por qual motivo for, transferimos a vingança para algum familiar mais afinado com o inimigo, tanto faz que seja o sogro, a sogra ou até algum dos filhos.

Dica:

Começar uma relação segundo padrões mais adequados é mais fácil do que fazer uma revisão das já em andamento; em ambos os casos, o principal é melhorar a qualidade pessoal sem tentar interferir na forma de ser do outro. O amor entre as pessoas exige respeito. E o respeito ao outro não abre mão do respeito a nós mesmos.

Exercício:

É possível curar uma relação adoecida?
Sem dúvida.
Mas, em prevenir está a sabedoria.
Mesmo para quem ainda não vive uma relação que envolve compromisso afetivo, vale a pena tentar projetar as possibilidades de acontecimentos para evitá-los.

Qual a avaliação da qualidade das relações afetivas que já experimentei?
Defini meu papel?
Estou feliz comigo, com meu desempenho?

Na qualidade de seres interativos e interdependentes, a sanidade de nossas relações afetivas é fator de peso na busca da paz e da felicidade pessoal e coletiva.

Namastê.

domingo, 12 de junho de 2011

NAMORAR FAZ BEM Á SAÚDE




Namorar é uma das etapas do aprendizado do amor; embora não seja a mesma coisa; sempre que falamos em namorar logo pensamos em amor.
Mesmo na Era da Cibernética e do virtual; no namoro nada substitui um afago, carinho, amasso.
Namorar sem corpo é complicado demais.
Nesta dimensão da vida temos um corpo físico, portanto o aprendizado do amor tem que passar necessariamente por ele. É através dele que o amor se torna concreto e se exterioriza. Como qualquer coisa, também ele para se desenvolver precisa ser exteriorizado, expressado, exercitado, permutado.

Todos os sentidos estão envolvidos no processo de namorar.

Aprendemos a cada dia a conhecer a importância de um afago, um beijo, um abraço, um olhar, traduzindo o amor de alguém por nós.

Para bem namorar é importante que aprendamos a amar usando todos os sentidos.

• A visão: em se tratando de amor, apenas um olhar é capaz de expressar o que mil palavras não conseguiriam traduzir.
• A fala: o amor deve ser verbalizado sempre, pois a palavra tem um expressivo poder criativo.
• A audição: ouvir que se é amado, anima, consola e desperta também o desejo de expressar o amor.
• O tato: sentir na pele o amor revigora os sentimentos mais íntimos pelas outras pessoas, quem recebe um afago sente logo o desejo de retribuir.
• O olfato: o amor tem um odor peculiar e pessoal, que se espalha pela intimidade do ser estimulando o amor.
• O paladar: quem ama sabe que o amor tem um gosto todo especial.

Para vivermos com equilíbrio e para aprendermos a amar em toda sua plenitude necessitamos de amor físico: olhares de amor, palavras de amor, carinho, afago, beijos, abraços, relações sexuais, enfim, necessitamos de contato físico.

Na impossibilidade de uso do corpo no namoro; sempre é possível aprender e treinar outras formas.
Embora nossos atuais sentidos físicos ainda sejam incapazes de estudar a ação do amor na dimensão extra/física – sempre dá para namorar durante a saída do corpo durante o sono – o próprio corpo físico devolve na forma de sensações o que ocorre na outra dimensão. Quem está sem cão sempre pode caçar com gato.
Se nós pensamos e sentimos e sonhamos amor: o toque, o carinho, o afago se nos apresentam como sensações boas e prazerosas.

Algo tão importante como namorar deve receber cuidados preparatórios cuidadosos.

Preparo para receber e dar amor:

O cuidado para receber amor; envolvem aspectos físicos e extra/físicos que podem passar despercebidos ás pessoas mais descuidadas; alguns nem sonhados ainda.
Mesmo no namoro que envolve quase que só sexualidade e erotismo; nós costumamos nos preparar com esmero para conquistar e receber o amor do outro. Seja nos cuidados com a aparência do corpo, na preocupação em usar as melhores vestes, em usar e até abusar do mais gostoso perfume. Preparamos lindas frases, procuramos parecer inteligentes, sensatos, atenciosos... É pena que, atingido o objetivo nos descuidamos e perdemos o interesse. Dessa mesma forma devemos nos preparar o tempo todo para amar e receber de retorno o verdadeiro amor.

Cuidados físicos:

• Recebemos amor também através de nosso corpo físico, portanto é preciso ter cuidados com ele, seja na aparência ou na saúde, mas sem exageros; pois tudo que é demais traz problemas e gera desvios.
• Nossas coisas são a nossa cara, portanto é necessário que cuidemos dos ambientes onde nos posicionamos para namorar.
• Nossos sentidos devem ser treinados para receber afeto. É preciso aprender a olhar as pessoas diretamente nos olhos. Os ouvidos devem ser treinados para saber ouvir sem interromper. A fala deve ser educada. Nossa pele deve estar preparada para ser tocada. Nosso olfato deve ser treinado para diferenciar sutis aromas. O paladar deve ser apurado.
• Desenvolver a alegria sem algazarra.
• Cultivar o gosto pelo belo e pela moderação.

Aspectos extra/físicos:

• Se desejarmos receber amor de boa qualidade nós devemos apurar o padrão vibratório. Pensamentos, sentimentos e atitudes vão irradiar uma energia particularizada que vai afetar quem tenta nos amar criando ou não sintonia adequada.
• A energia que irradiamos deve ser aconchegante e, para conseguir esse intento é saudável desenvolver o hábito da meditação ou da oração antes de namorar, com o tempo, isso faz com que as pessoas gostem de estar conosco, sintam-se bem na nossa presença.
• É necessário vigiar o teor e como pensamos nas outras pessoas, isso vai criar ou não a sintonia mais adequada.

Está provado que namorar faz bem ao coração e a tudo mais – ainda mais com esse friozinho.
Para quem ainda não tem cobertor de orelha ou doou o seu e está sem namorar – não é momento de desanimar – até porque amanhã é dia de Santo Antônio – o casamenteiro – Ele faz milagres e cobra baratinho.
Cuidado com essas “amarrações do amor” de poste de rua; depois dá uma dor de cabeça danada...

Sem estresse, pois:
Afinal dia dos namorados é todo santo dia para os enamorados.

Todo domingo deveria ser o dia dos namorados.
Amanhã vai ser dia de gente feliz; segundona diferente – energia boa no ar; especialmente para quem viu de perto o passarinho verde.


Dica de presente: o livro JOGOS DE AMOR.

domingo, 29 de maio de 2011

A SOLIDÃO É UM MECANISMO DE PROJEÇÃO




Costumamos ver os outros conforme nos enxergamos.
Na maior parte das vezes a leitura que fazemos das outras pessoas espelha nosso interior.

A sensação de estar só pode ser vista sob múltiplos focos – Mas acima de tudo:
A solidão aparece quando negamos nossas sensações, sentimentos e experiências interiores.

Fomos treinados a viver uma vida idealizada, pré-fabricada montada em conceitos sociais.
Mesmo que tenhamos poucos valores próprios e não sejamos os arquitetos de nosso próprio destino:
Ainda assim; nós queremos que tudo seja como idealizamos e que as pessoas também correspondam às nossas expectativas e desejos. Desse modo, enxergamos tudo do jeito que queremos ver, e projetamos nas pessoas o que nos temos na alma.
Não conseguimos nos aceitar o que somos e como somos; desse modo, fugimos de nós mesmos. E tentamos encontrar a nós mesmos nos outros; para compensar a perda do controle íntimo. Só que escolhemos um caminho que não dá certo: controlar a vida dos outros. Ora ninguém gosta de ser manipulado e controlado o tempo todo, esta é uma das origens da bagunça interativa que está em andamento.

Ao perdermos o medo de nós mesmos; perderemos também o medo de compartilhar nossa vida com as outras pessoas.

Perdemos a própria identidade e queremos tomar posse dos outros.
O medo de perder as pessoas que adotamos como nossa posse; também faz com que de forma pouco corajosa; para que não as percamos; nós fujamos delas.
Ou que mantenhamos a relação na superfície das coisas.
E as relações superficiais não são capazes de manter as pessoas juntas.

A insatisfação negativa íntima leva as pessoas a uma busca maluca e frenética daquele ser idealizado com quem possam compartilhar suas mais íntimas aspirações. Um após, outro e outro...

Se eu estou de bem comigo – estou de bem com todo mundo.

Namastê.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

SOLIDÃO REAL?




Quem, hoje, se sente só, muito só.
Não consegue imaginar que possam existir diferentes situações ou tipos de solidão.

Quando estamos nessa condição; raciocinar, meditar torna-se uma coisa impossível.
Mais missão impossível ainda para nossa condição de pessoas comuns é admitir que cada solitário, é o construtor da própria solidão, pensamento a pensamento, sentimento a sentimento, atitude a atitude, dia após dia...
Dizemos:
- Solidão é solidão e pronto...
- Não ter com quem, transar, falar, tocar, dividir; e até brigar, discutir; para nós, solidão é apenas isso: Não se sentir amado, desejado até odiado - o resto parece bobagem.

Assumir a responsabilidade por esse estado de nos sentirmos só; ainda, nem por milagre.

A solidão real, verdadeira para nós, é aquela materializada no isolamento.
A pessoa está mesmo sozinha, sem ninguém por perto.
A origem dessa sensação pode ser voluntária ou compulsória.
Os modernos ermitões da vida, por opção atual, escolheram esse tipo de convívio com os outros: fingir que não existem na afetividade; estão vacinados; imunes. Mas, veja que, mesmo eles são obrigados a conviver com as pessoas no seu day by day; pois não podem fazer desaparecer os outros; apenas podem se afastar deles, imaginando que se isolaram; que nada nem ninguém vai ferir seus sentimentos.

Mas um dia a casa cai; ou melhor; a ficha:

Nada que me lembre, me levou a esta sensação de estar só.

A um fato compulsório que num dado momento não nós entendemos ou não queremos entender, pode-se dar o nome de lei de causa e efeito.

Na teoria:
Até mesmo a solidão materializada, é um fato relativo e temporário na vida das pessoas.
Apenas um bumerangue atirado no túnel do tempo que voltou.
E que pode ser arremessado de forma diferente, mudando tudo.
Novos efeitos geram novas conseqüências...
Tudo está interligado com todas as coisas do Universo.
Tudo é parte do Campo da Energia Universal, é impossível isolar-se, desgarrar-se dessa unidade.
Quando praticarmos esses conhecimentos nunca mais nós nos sentiremos isolados, nem abandonados.
Mesmo a solidão materializada no isolamento é um tipo de ilusão dos sentidos. É um tipo de ignorância.
Mas neste momento:
Dane-se a Lei:
Quero tentar de novo; ainda desta vez.
Prometo que vou fazer a coisa certa.
Mas o que é a coisa certa?

Talvez seja:
Não tenho nenhuma expectativa.
Não espero nada de pessoa alguma apenas de eu mesmo.
Quero encontrar alguém para dividir minha forma de ser – apenas alguém que me aceite como sou.

Essa é a proposta inicial – o resto; é a combinar...

Namastê.

AMAR: PROGRAMA LIVRE




No programa da Evolução não há censura para assistir o Game Love e aprender a arte do amor.

Não há limite de idade para começar nem para terminar.

Podemos batalhar pela evolução em qualquer idade e em qualquer circunstância. Embora nesta fase do que as pessoas comuns entendem por amar; seja aconselhável começar prá valer, usando todos os sentidos, após a puberdade quando assumimos de fato a existência com responsabilidade plena; antes disso, é melhor apenas observar os outros, ou começar a praticar as fases iniciais da arte da paquera para tentar aprender a não cair em armadilhas bobas.

Mas, há pessoas que esperam demais - observam a vida toda e, não se aventuram a jogar; talvez pela desculpa da condição de antigos e contumazes perdedoras; são derrotadas pelo medo de apenas tentar; uma espécie de síndrome do pânico afetivo de voltar a sofrer – esse engano é tão grave quanto o das pessoas que se atiram aos prazeres do jogo sem o mínimo preparo.
Grave erro.
Pessoa alguma se forma nesta escola sem aprender as primeiras fases deste jogo – claro que depois de ler e reler o manual do usuário.
Além disso, retardar esse aprendizado leva ao envelhecimento precoce, depressão, irritabilidade, instabilidade emocional e afetiva; doenças orgânicas graves, como o câncer.
Quando se diz no linguajar popular: È falta! – É falta mesmo...
Diz um sábio ditado da Cabala: se tiver dúvida faça nada; mas não se torne um nada.

O amor está liberado para gente de todas as idades.

Não importa a nossa, hoje.
Até porque a cronológica não corresponde á de maturidade psicológica. Corpo de setenta com cabeça de sete, é mais comum do que imaginamos. Claro que, no Game Love que envolve o corpo físico, o foco principal seja o jovem.
Mas embora não seja a mesma coisa; muitas pessoas começam de fato a jogar esse jogo prá valer, na maturidade, terceira idade ou quarta; pé na cova – tanto faz; desde que não saiamos da existência sem experimentar.
Outras se deram mal e estão recomeçando com novos parceiros.
Cuidado com os artifícios para atrair parceiros:

Uma das armadilhas: tornar-se um “gato”.

Na linguagem das competições esportivas “gatos” são os que falseiam a idade para levar vantagem sobre os concorrentes. Muitos jogadores em idade cronológica mais avançada tentam infiltrar-se entre os mais jovens e menos experientes para levar vantagem; quase sempre se dão mal; pois são pegos em flagrante pela Lei de causa e efeito. Cuidado com botox, plásticas, Viagras e outros artifícios.

Isso é pedofilia cósmica.

A pena no além e nos pós além é severa.

Duvida?

Olhe em torno, assista, leia...

Mas:
Sossegue; o amor não é apenas sexo.
Cuidado com as desculpas e justificativas...

Vai deixar prá próxima?

domingo, 8 de maio de 2011

QUERES SER MINHA MÃE DE NOVO?



Espero que minha próxima mãe seja como tu, muito melhorada; assim como pretendo ser um filho melhor: muito mais presente, mais amoroso, carinhoso do que fui e sou.

Se eu te implorar e pedir para que tu sejas novamente aquele ser que me conduziu nesta existência pelas estradas do bem – tu aceitarás?

Hoje é dia de comemoração – nada de reflexões nem aprendizados – é para isso que servem estes gloriosos dias.

Mas, é um presente revelar uma realidade que poucos conhecem:

Nos bate papo com os amigos do além; muitas vezes aqueles espíritos sofridos, fixados na raiva, ódio, desejo de vingança; e dotados de invejável inteligência não se deixam convencer por argumentos da teoria Evangélica – mas, raros resistem á energia amorosa da presença de uma das suas mães; seja da última ou de vidas anteriores; e se rendem ao amor materno para renascer – recomeçar sua jornada noutra postura.

Nada resiste á incrível energia do incrível amor de mãe.

Ás minhas mães de ontem e em especial a atual minha eterna gratidão.

Amém.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

PARA AMAR É PRECISO RECUPERAR A IDENTIDADE



Amo de fato ou sou um apêndice dos interesses dos outros?

Amo por querer e desejar de fato? Ou porque disseram que é estiloso, bonito e preciso? Amo por obrigação de amar?

Amor:
Assunto tão mal compreendido e tão importante para os candidatos a ser humano de fato.
Continuando nosso bate papo de ontem no http://americocanhoto.blogspot.com

Quem começa a amar, conseguiu recuperar a própria identidade.
Sabe quem somos e o que viemos fazer aqui.
Identificou os próprios valores; e conferiu se estão alinhados às leis naturais que regem a evolução universal.
Não aceita ser objeto dos desejos dos outros como uma condição para ser feliz, amar ou ser amado.

Nunca amadureceremos – condição essencial para começar a amar de fato - se permitirmos que os outros pensem por nós e determinem nossas escolhas; pois ninguém pode evoluir pelo outro.

Um ser amoroso sabe e sente que, antes de tudo, a felicidade está dentro de si mesmo.

Para isso, precisa da tranqüilidade de consciência que não se perturba com simples provas a serem superadas.

Está ciente que nenhuma pessoa, posse, bem material ou sensação vai torná-lo feliz ou infeliz, senão por breves momentos.

Vai usufruir plenamente de tudo e de todos sem sentir-se dono de nada nem de ninguém; e oferecerá aos outros sempre o melhor que dispuser de si no momento, executando as mínimas tarefas com amor.

Desse momento em diante estará principiando amar.

Namastê.

domingo, 17 de abril de 2011

A ORTODOXIA É O CADÁVER DA CURA

O dogmatismo, especialmente aquele disfarçado de progressista; seja, na ciência, filosofia, religião é o campo de extermínio da consciência crítica. Caixão evolutivo. Deixem os mortos enterrarem seus mortos disse a respeito do assunto um grande mestre e comandante estelar.

Em qualquer atividade da vida humana:

O pensar de forma crítica, inteligente, é o abre- olhos – a tal da salvação – a Verdade que liberta.

Em se tratando de sanidade e cura em todos os sentidos possíveis da experiência da vida, o verdadeiro terapeuta alarga seus horizontes de ação e, transita por diferentes métodos que se ampliam com as vivências comprovadoras; indo desde as experiências psicológicas pessoais e de outros, aos acontecimentos ambientais, ecológicos, sociais, econômicos, morais.

Já parou para avaliar sua rigidez mental?
Defende o quê?
Quem?
Interesses de quem?
É chegado numa pureza doutrinária ou himenolástica, iconoclástica?

Artrose nas conexões do cérebro é pior do que nas juntas de sustentação do corpo físico (e joga fora).

O arcaico Homus sapiens sapiens do século XX será substituído pelo Homus sapiens nadis - o que sapiens que nada sapiens enquantus bobeantum sunti.

Tradução:
Te cuida mano – deixa de te achar!

Adoras coisas solenes?
Que música de fundo nós vamos pedir a Jesus na nossa despedida?

Pensar o que os outros sentirão com nossa despedida é um ato de amor.
Sublime.

Namastê.

sexta-feira, 1 de abril de 2011


REFORMA ÍNTIMA E A REPRESSÃO SEXUAL

Os distúrbios gerados pela tentativa de aprimoramento pessoal baseado apenas em informações de terceiros, é um desastre cósmico que vai seguir adiante em outras plagas deste Universo.

Milênio após milênio:
É inconsciente, a censura das pulsões que a sociedade e a cultura impõem ao Id (reservatório das tendências e impulsos primitivos da consciência) impedindo-o de satisfazer plenamente os seus instintos e desejos.
É a repressão, particularmente, a repressão sexual.
Manifesta-se à consciência indiretamente, sob forma da moral, como um conjunto de interdições e deveres, e por meio da educação, pela produção do “eu ideal”, isto é, da pessoa moral, boa e virtuosa.
Quase nunca foi nem é cumprida pelas pessoas que se arvoram em defensoras da boa moral.

Todos os desvios e pilantragens ao longo da história que envolve a sexualidade poderiam ter sido evitados; se a verdade tivesse prevalecido.
Antes os desvios ocorriam entre as tantas paredes dos conventos e similares; atualmente pululam na Net através das antigas piadas; e hoje com pedofilia escancarada e outros antigos desvios da sexualidade reprimida; que, na vida contemporânea, apenas aparecem com clareza; pois nada mais vai ficar oculto.

Freud tentou decifrar o desastre que uns fizeram; e que nós os espíritos cobaias compactuamos, com os desvios da sexualidade; isso, foi e continua sendo usado como mote, desculpa e justificativa.

Como lidamos com nossa sexualidade?
Esse assunto é da maior importância para aqueles que já se defrontam com o problema da impotência, frigidez, HPV, AIDS, miomas uterinos, leucorréias (será que o tal do “escorrimento da cobiçada” não é alergia á forma de ser do parceiro?), hipertrofia da próstata, câncer genital, câncer de mama (esse é um assunto que merece um comentário especial – qual a razão? – A explicação dói e ofende aos mais “puritanos” de tão simples que é.).

Qual o papel dos sistemas de crenças religiosos de ontem e de hoje nos distúrbios da sexualidade e suas manifestações como doença física?

Na sua Reforma Íntima como está lidando com sua sexualidade?
Não parou prá pensar?
Não perca tempo – esse brinquedinho cósmico pode ser usado até o fim da vida. Papai do Céu é muito brincalhão – mas, se você teimar em quebrar o seu – vai ficar na sodade.

Juízo criançada.
Se tiver muita preocupação com ele pode encapar ou encamisar para trentar que não estrague...

domingo, 20 de março de 2011

A CULTURA DA SOLIDÃO

Neste turbilhão de emoções em que se transformou a vida contemporânea; nós estamos sendo atirados de encontro a nós mesmos; e não estamos gostando; pois vivemos uma verdadeira “epidemia” de ansiedade, medo, angústia, depressão, pânico.
Estamos nos sentindo muito sós.
A cultura nos impossibilitou de compartilhar com os outros nossas vitórias e derrotas íntimas. O que é muito importante para minha pessoa; ainda não é ou já foi para as outras. A vida de relações está complicada, em especial, para lidar com os em torno.
Não bastasse a falta de confiança: a desconfiança tomou posse.

Se não acreditamos em nós mesmos;
No próximo, mais próximo;
Como crer em Deus?

O estilo de vida atual incentiva a viver só, sem compromisso mais profundo com os outros.
Os investimentos para atrair solitários e incentivar as pessoas a viverem sós, são muitos: pequenos apartamentos, flats, aparelhos de uso doméstico menores, embalagens individuais dos alimentos, comida congelada, produtos descartáveis.

Hoje;
Muitos são os fatores culturais que incentivam as pessoas a tentarem viver sós:

- O movimento de libertação feminina trouxe consigo uma consciência mais adequada do papel e dos direitos da mulher; incentivando-a a exercê-los; porém, criou um fato novo de competição: aprofundou a disputa entre homens e mulheres; situação essa capaz de tornar a relação afetiva, cada vez mais descartável e vazia; sem conteúdo.
- As empresas buscam pessoas sem família para que se mantenham disponíveis para viajar e, mudar-se a qualquer hora. Para galgar postos no trabalho é preciso um tipo de dedicação integral, disponibilidade quase total a serviço do deus dinheiro.
- Famílias rígidas, muito preocupadas em manter um status ou com a opinião dos outros.

O momento exige reflexão: talvez seja preciso ir até o fundo do poço da sensação de estar só; para que possamos substituir de vez o conceito de meu para: nosso.

Só prá refrescar a memória; lembra da oração: ... O pão nosso de cada dia e não o meu pão de cada dia.

Continua.

NAMASTÊ

sexta-feira, 11 de março de 2011

VÍTIMAS DA GUERRILHA SEXUAL

É de se esperar sempre que a competição sem regras definidas, metas e valores muito claros, termine em conflito.
A pior e mais destrutiva guerra é aquela não declarada.

A guerra dos sexos vem “rolando” entre tapas e beijos á milhares de anos e fazendo muitas vítimas de todos os lados.
O espólio, os filhos ou herdeiros dessa guerra não têm muitas opções, alguém termina fazendo a sua cabeça, e dia menos dia eles tem que escolher as suas armas e o seu lado.
Estamos vivendo num mundo atribulado; pois para os nascidos em clima de guerra, para atingir os fins não importam os meios vale: mentir, subornar, comprar, trair, seduzir, controlar, manipular..., o trivial da vida da maioria; e o pior é que nem percebemos esse nosso padrão de atitudes subconscientes – certas infrações ao Código de Ética Cósmica tornaram-se normais.

Nossas ações e reações ao julgar as atitudes das pessoas do sexo oposto que conosco convivem trazem embutidas: prisão, julgamento e execução sumária.
Na vida em família, principalmente, o subconsciente da criança capta essa guerra entre os sexos cheia de insatisfações, tentativas de controlar, manipular e termina automatizando na sua conduta uma série de paradigmas, paradoxos, preconceitos.
E para embaralhar um pouco mais as coisas, a atração entre os sexos proporcionada pela energia sexual é muito forte a ponto de criar uma série de complexos psicológicos; cheios de rótulos para explicar a atração que a mãe exerce sobre os filhos e os pais sobre as filhas, até que a razão passe a tentar comandar o psiquismo e as atitudes.

É verdade que nem todos podem dispor de tempo e de vontade para observar coisas básicas de como funciona a nossa cabeça. No entanto é preciso que os adultos vigiem um pouco as suas reações e atitudes para não reforçar essa inútil guerra, como todas o são; ou melhor, para não obrigar as crianças a participar dela, até que um dia os adultos tentem manter aberta a porta da compreensão e do entendimento a respeito de quem somos nós e o que viemos aqui fazer.

Paz e luz.

Namastê.

domingo, 20 de fevereiro de 2011

A ARTE DE VIVER SÓ

Estou me sentindo muito só.
Por que:
Os que me preenchem;
Os que me entendem;
Os que me amam;
Todos eles passam por mim;
Mas;
Não ficam comigo?

sábado, 29 de janeiro de 2011

DOR DE COTOVELO CÓSMICA




Já me disseram que sou tendo á distimia quase depressão.

Mas, acho que não sou o único, somos muitos a perguntar á vida:
Por onde anda meu amor?
Por onde andará?
Em que universo estará?

De vez em quando questiono:

Estou me sentindo muito só.
Por quê:
Os que me preenchem; os que me entendem; os que dizem me amar; todos eles passam por mim; mas; não ficam comigo?
Ou eu não fico com eles?

Como tantas pessoas; nesta vida em 3D já me apaixonei, interessei, curti, alegrei, sofri; fiz sofrer. Encantei, desencantei, odiei até – cada vez mais rápido.

Se eu penso como espiritualista, logo imagino que tenho um kharma, pesado, assustador.
Pois:
Sou um estranho de mim mesmo.
Não tenho auto-estima na medida certa nem nos momentos corretos.
Sou guloso nas emoções.
Volúvel no querer.
Minto demais prá mim.
Impaciente.
Ansioso.
Medroso nuns quesitos; atirado noutros.
E outras tantas virtudes que me faltam.

Se eu penso como uma pessoa candidata a ser humano; eu chego á conclusão que sou um eterno aprendiz.
Apenas, mau aluno; melhor: imaturo – um rodeado de gente tentando aprender com a solidão.

Um dos pecados:
Aprendi a gostar de ficar só; creio que de forma demasiada.
Confundi meditação com solidão?

Quem me ajuda?
Quem já superou isso?

Feito um abandonado cósmico – tento colocar essa música no tempo presente:
Gosto muito dessa música de Isolda cantada pelo Roberto Carlos:
“Você foi...
O maior dos meus casos
De todos os abraços
O que eu nunca esqueci
Você foi...
Dos amores que eu tive
O mais complicado
E o mais simples pra mim
Você foi...
O melhor dos meus erros
A mais estranha história
Que alguém já escreveu
E é por essas e outras
Que a minha saudade
Faz lembrar
De tudo - outra vez.
Você foi...
A mentira sincera
Brincadeira mais séria
Que me aconteceu
Você foi...
O caso mais antigo
E o amor mais amigo
Que me apareceu
Das lembranças
Que eu trago na vida
Você é a saudade
Que eu gosto de ter
Só assim!
Sinto você bem perto de mim
Outra vez...
Me esqueci!
De tentar te esquecer
Resolvi!
Te querer, por querer
Decidi te lembrar
Quantas vezes
Eu tenha vontade
Sem nada perder...
Ah!
Você foi!
Toda a felicidade
Você foi a maldade
Que só me fez bem
Você foi!
O melhor dos meus planos
E o maior dos enganos
Que eu pude fazer...
Das lembranças
Que eu trago na vida
Você é a saudade
Que eu gosto de ter
Só assim!
Sinto você bem perto de mim
Outra vez”...

Ouçam a música.
Reflitam nas emoções...

Será que os amores estão sempre ao nosso lado; nesta e em outras dimensões; e apenas ainda não os percebemos?
Pela pequenez de querermos ser amados a todo custo sem aprender a amar.

Melhor arriscar e aprender aqui do que nos “botecos do umbral” onde se canta apenas músicas de amor dor de cotovelo...

Nada de você foi – vamos conjugar: você é...

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

DEPRESSÃO DA LIBIDO



Realmente.
As pessoas estão perdendo rapidamente o tesão; até de viver.
Vivemos na era das drogas: para dormir, acordar, contra a depressão, analgésicos para o corpo e a alma; para transar.

A insatisfação é a tônica da vida moderna.
Até na área da sexualidade homens não se satisfazem mais com mulheres; elas não suportam mais os homens.
As doenças auto-imunes aumentam numa velocidade que impressiona (todas elas são uma forma subliminar de suicídio).
Será falta de amor?
Será que antes havia amor?
O que pode explicar tamanha mudança em poucos anos?
Excesso de ofertas de possibilidades, valores de sucesso, padrões?
Questionamentos?

Qual a relação entre amor e tesão?
Estaremos perdendo o tesão de amar?

O verbo amar já foi conjugado de todas as formas possíveis e imagináveis.
Quantas vezes ouvimos as expressões:
Amor verdadeiro; amor falso.
Eu te amo de verdade!
Você me ama de verdade?
Será possível amar de mentira?
O que seria amor verdadeiro?
O que seria amor falso?

A maioria dirá que o amor verdadeiro é aquele amor sincero e desinteressado – mas, e como fica o tesão?
Isso pode ser correto quando se trata de falar de amor platônico; no entanto, amar é diferente de falar de amor.

Existe amor sem tesão?
É possível amor sem sexo?
Sexo sem amor?

Afinal de contas o amor é:
Um sentimento?
Uma emoção?
Uma atitude?
Um carinho?
Um afago?
Ou uma energia?
O amor pode ser qualificado?
Há amor de boa qualidade e de má qualidade?
Pessoas de má qualidade íntima são capazes de amar?

É incontável o que já se gastou de tempo e todo tipo de recursos para explicar o amor; nossa intenção ao abrir discussão sobre o assunto é colaborar na reforma de como percebemos e expressamos o conceito amor através dos tempos.
E alertar que estamos capados, castrados, defasados; pois nos incríveis e acelerados dias de hoje não é mais permitido pensar, sentir e expressar amor como na Idade da Pedra ou na Idade Média, sob pena de ao invés de amar e ser feliz, odiar e sofrer, ser odiado e causar sofrimento ou transar drogados, viagrados, etc.

Claro que essa postura ainda é uma quimera – mas:
O amor já deveria ser percebido, sentido e expresso como a energia da vida.
Como uma expressão harmoniosa do conjunto pensar, sentir e agir que nos caracteriza.
Deve ser do conhecimento de todos que, a energia irradiada nessa condição de emoção intensa, afeta; além do agente emissor aquele a quem essa energia é direcionada. Tanto pode curar, harmonizar, como adoecer e até matar (será que o amor é capaz de matar?).

Quem ainda confunde paixão, posse e domínio, com amor; está se candidatando a sofrer e a criar sofrimento nos outros.
Muitos ainda desejam despertar paixão em alguém.
No entanto, uma das coisas mais perigosas para nosso precário equilíbrio mental/emocional e até para a saúde, é ter alguém apaixonado por nós.
Mas, tesão também é uma forma de expressão de paixão.

Muita gente está aproveitando as calamidades e o sofrimento causado por catástrofes para aumentar seu tesão de viver ao sentir a energia que lembra um formidável orgasmo de ajudar os que necessitam, sofrem...

Credo:
O Viagra é a droga que mantém a ereção na libido sexual.
O sofrimento dos outros é o Viagra que mantém a ereção da alma no sentido de ajudar...

Chocante!
Estamos muito mal como raça cósmica.
Melhor substituir os parceiros na área da sexualidade.
Urge usar a inteligência para não precisarmos mais do sofrer do outro para praticar a caridade.
Como desenvolver o tesão de viver para sempre; felizes e felicitando?

Para começar:
Não se drogue para dormir, transar, evacuar, deixar de ansiar, de medrar.
Ajude, ampare; mas não deixe de se cobrar nem dos outros; atitudes mais humanas e atualizadas.

Torne-se um tesudo (vá ao dicionário).

domingo, 16 de janeiro de 2011

AMOR - O QUE É MEU É MEU...



No amor real não há espera de; nem contrapartida...

Amo o que quero e desejo.

A outra parte pode se sentir amada.

Retribuir.

Ou não.

A liberdade é a cara do amor.

Não há amor sem liberdade.

No ato de amar:

O que é meu - é meu.
O que é seu – é seu...

Dividir e compartilhar é bom.

BOM PROVEITO.

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

AMOR SELVAGEM




O verdadeiro amor tem um que de selvagem:

É Xamânico.

Jamais será encontrado nos caminhos que já estão prontos.

O amor na sua pureza não obedece a leis nem a convenções humanas, simplesmente.

É bom reavaliar seu conceito de selvagem.

Acima de tudo o selvagem é independente; obedece apenas a si mesmo; é livre de conceitos e preconceitos.

Amar é compartilhar; nunca seremos capazes de fazê-lo sem independência.


Namastê.

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

AMAR É LIBERTAR E LIBERTAR-SE

Os paradigmas atuais a respeito de amor nos aprisionam e nos tornam reféns uns dos outros.

Dica.

Perigo.
Quem vive dizendo:
Preciso de você!
Não vivo sem você!
E, outras coisas do gênero; vai sugar tuas energias, parasitar tua paz e felicidade – se a pessoa aí vive uma situação dessas: melhor se vacinar (pensar melhor) ou cair fora.

Fique tranqüilo: pensar não dói.
Usar a inteligência para evitar aborrecimentos futuros não faz mal a ninguém; pois, após alguns, não muito longos, antes anos, hoje meses, quem sabe, dias, horas - esses mesmos que expressavam sua dependência com palavras melosas as substituem por outras mais azedas:
- Credo que sarna!
– Essa criatura não dá folga!
– Não vejo a hora de me livrar dela!

Cuidado mano – a melhor maneira de se livrar dum “amor xicrete” é não “pisar” nele... Esse negócio de kharma já era – a nova onda é Carma mano! Escolhe direito; mas, se não arriscar, dançou só - ficcionou ou melhor: friccionou...