UM GAME ETERNO

QUEM VAI ME FAZER FELIZ?

sábado, 17 de setembro de 2011

A CULTURA DO ROMANTISMO DETONANDO OS RELACIONAMENTOS




Não há como negar que a relação afetiva; em especial as conjugais; está cada dia, mais complicada e até doentia – no meu trabalho de médico de famílias detecto que a relação afetiva é um dos fatores que mais promove doenças nos envolvidos.

O aparente aumento do problema deve-se apenas á aceleração do tempo e dos fatos que põe a descoberto nossas mazelas pessoais e de relações; não há nada de novo no mercado do amor; apenas mostra o que sempre existiu – no velho ritmo conseguia-se manter a relação medíocre e doentia, até antiética, durante muitos anos; hoje não mais...

Nos próximos bate papo vamos abordar uma série de fatores; pois os motivos são muitos.
O de hoje: A vida romanceada.

Claro que a esperança de encontrar a tal da cara metade faz parte do sonho da maioria dos jovens e até dos não mais – pois o Love Game não tem idade para ser jogado – e sempre é tempo de recomeçar.

Sem a ilusão que a antecede não há realidade; o sonho sempre precede a grande conquista; sem a crença em felicidade através do outro; não seria possível a proposta de realização íntima.
Se desde cedo soubéssemos o que nos aguarda após a “entrega” ao outro e suas mazelas; jamais sairíamos da fase do egoísmo para a do amor; pois Deus nos deu uns aos outros para encontrarmos a felicidade e a sanidade espiritual.

Nossa dificuldade atual é atravessarmos a ponte entre o ego ou ilusão para o continente da realidade ou coletividade.

A encrenca era inevitável; pois nas relações entre seres pobres em discernimento é natural que os príncipes encantados dos sonhos das mocinhas transformem-se na convivência diária em sapos e, as princesas dos sonhos de mulher ideal dos mocinhos virem bruxas depois de algum tempo; isso é quase inevitável, ainda.
A aparente encrenca, é que isso está acontecendo cedo demais.
E para complicar, como o advento da mídia de ação cada vez mais rápida, hoje, nesta era flex, nós temos sapo virando princesas e bruxas virando príncipes – e outros tantos novos fatores como o vampirismo a complicar a equação do amor. Cuidado: o mundo está ficando lotado de vampiros da energia vital e de outras coisas.

Dica:
Ninguém transforma o outro – cada um só se modifica quando quer ou quando se capacitar.
O que fazer com as bruxas, sapos, vampiros e Cia ltda?
Eles são recicláveis?
Há romantismo autosustentável?
Assuntos próximos.
Namastê.

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