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sexta-feira, 13 de maio de 2011

SOLIDÃO REAL?




Quem, hoje, se sente só, muito só.
Não consegue imaginar que possam existir diferentes situações ou tipos de solidão.

Quando estamos nessa condição; raciocinar, meditar torna-se uma coisa impossível.
Mais missão impossível ainda para nossa condição de pessoas comuns é admitir que cada solitário, é o construtor da própria solidão, pensamento a pensamento, sentimento a sentimento, atitude a atitude, dia após dia...
Dizemos:
- Solidão é solidão e pronto...
- Não ter com quem, transar, falar, tocar, dividir; e até brigar, discutir; para nós, solidão é apenas isso: Não se sentir amado, desejado até odiado - o resto parece bobagem.

Assumir a responsabilidade por esse estado de nos sentirmos só; ainda, nem por milagre.

A solidão real, verdadeira para nós, é aquela materializada no isolamento.
A pessoa está mesmo sozinha, sem ninguém por perto.
A origem dessa sensação pode ser voluntária ou compulsória.
Os modernos ermitões da vida, por opção atual, escolheram esse tipo de convívio com os outros: fingir que não existem na afetividade; estão vacinados; imunes. Mas, veja que, mesmo eles são obrigados a conviver com as pessoas no seu day by day; pois não podem fazer desaparecer os outros; apenas podem se afastar deles, imaginando que se isolaram; que nada nem ninguém vai ferir seus sentimentos.

Mas um dia a casa cai; ou melhor; a ficha:

Nada que me lembre, me levou a esta sensação de estar só.

A um fato compulsório que num dado momento não nós entendemos ou não queremos entender, pode-se dar o nome de lei de causa e efeito.

Na teoria:
Até mesmo a solidão materializada, é um fato relativo e temporário na vida das pessoas.
Apenas um bumerangue atirado no túnel do tempo que voltou.
E que pode ser arremessado de forma diferente, mudando tudo.
Novos efeitos geram novas conseqüências...
Tudo está interligado com todas as coisas do Universo.
Tudo é parte do Campo da Energia Universal, é impossível isolar-se, desgarrar-se dessa unidade.
Quando praticarmos esses conhecimentos nunca mais nós nos sentiremos isolados, nem abandonados.
Mesmo a solidão materializada no isolamento é um tipo de ilusão dos sentidos. É um tipo de ignorância.
Mas neste momento:
Dane-se a Lei:
Quero tentar de novo; ainda desta vez.
Prometo que vou fazer a coisa certa.
Mas o que é a coisa certa?

Talvez seja:
Não tenho nenhuma expectativa.
Não espero nada de pessoa alguma apenas de eu mesmo.
Quero encontrar alguém para dividir minha forma de ser – apenas alguém que me aceite como sou.

Essa é a proposta inicial – o resto; é a combinar...

Namastê.

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