UM GAME ETERNO

QUEM VAI ME FAZER FELIZ?

domingo, 20 de março de 2011

A CULTURA DA SOLIDÃO

Neste turbilhão de emoções em que se transformou a vida contemporânea; nós estamos sendo atirados de encontro a nós mesmos; e não estamos gostando; pois vivemos uma verdadeira “epidemia” de ansiedade, medo, angústia, depressão, pânico.
Estamos nos sentindo muito sós.
A cultura nos impossibilitou de compartilhar com os outros nossas vitórias e derrotas íntimas. O que é muito importante para minha pessoa; ainda não é ou já foi para as outras. A vida de relações está complicada, em especial, para lidar com os em torno.
Não bastasse a falta de confiança: a desconfiança tomou posse.

Se não acreditamos em nós mesmos;
No próximo, mais próximo;
Como crer em Deus?

O estilo de vida atual incentiva a viver só, sem compromisso mais profundo com os outros.
Os investimentos para atrair solitários e incentivar as pessoas a viverem sós, são muitos: pequenos apartamentos, flats, aparelhos de uso doméstico menores, embalagens individuais dos alimentos, comida congelada, produtos descartáveis.

Hoje;
Muitos são os fatores culturais que incentivam as pessoas a tentarem viver sós:

- O movimento de libertação feminina trouxe consigo uma consciência mais adequada do papel e dos direitos da mulher; incentivando-a a exercê-los; porém, criou um fato novo de competição: aprofundou a disputa entre homens e mulheres; situação essa capaz de tornar a relação afetiva, cada vez mais descartável e vazia; sem conteúdo.
- As empresas buscam pessoas sem família para que se mantenham disponíveis para viajar e, mudar-se a qualquer hora. Para galgar postos no trabalho é preciso um tipo de dedicação integral, disponibilidade quase total a serviço do deus dinheiro.
- Famílias rígidas, muito preocupadas em manter um status ou com a opinião dos outros.

O momento exige reflexão: talvez seja preciso ir até o fundo do poço da sensação de estar só; para que possamos substituir de vez o conceito de meu para: nosso.

Só prá refrescar a memória; lembra da oração: ... O pão nosso de cada dia e não o meu pão de cada dia.

Continua.

NAMASTÊ

sexta-feira, 11 de março de 2011

VÍTIMAS DA GUERRILHA SEXUAL

É de se esperar sempre que a competição sem regras definidas, metas e valores muito claros, termine em conflito.
A pior e mais destrutiva guerra é aquela não declarada.

A guerra dos sexos vem “rolando” entre tapas e beijos á milhares de anos e fazendo muitas vítimas de todos os lados.
O espólio, os filhos ou herdeiros dessa guerra não têm muitas opções, alguém termina fazendo a sua cabeça, e dia menos dia eles tem que escolher as suas armas e o seu lado.
Estamos vivendo num mundo atribulado; pois para os nascidos em clima de guerra, para atingir os fins não importam os meios vale: mentir, subornar, comprar, trair, seduzir, controlar, manipular..., o trivial da vida da maioria; e o pior é que nem percebemos esse nosso padrão de atitudes subconscientes – certas infrações ao Código de Ética Cósmica tornaram-se normais.

Nossas ações e reações ao julgar as atitudes das pessoas do sexo oposto que conosco convivem trazem embutidas: prisão, julgamento e execução sumária.
Na vida em família, principalmente, o subconsciente da criança capta essa guerra entre os sexos cheia de insatisfações, tentativas de controlar, manipular e termina automatizando na sua conduta uma série de paradigmas, paradoxos, preconceitos.
E para embaralhar um pouco mais as coisas, a atração entre os sexos proporcionada pela energia sexual é muito forte a ponto de criar uma série de complexos psicológicos; cheios de rótulos para explicar a atração que a mãe exerce sobre os filhos e os pais sobre as filhas, até que a razão passe a tentar comandar o psiquismo e as atitudes.

É verdade que nem todos podem dispor de tempo e de vontade para observar coisas básicas de como funciona a nossa cabeça. No entanto é preciso que os adultos vigiem um pouco as suas reações e atitudes para não reforçar essa inútil guerra, como todas o são; ou melhor, para não obrigar as crianças a participar dela, até que um dia os adultos tentem manter aberta a porta da compreensão e do entendimento a respeito de quem somos nós e o que viemos aqui fazer.

Paz e luz.

Namastê.