UM GAME ETERNO

QUEM VAI ME FAZER FELIZ?

sábado, 27 de agosto de 2011

SEU AMOR TÁ COM SONINHO? - DIMINUIÇÃO DA LIBIDO E ESTRESSE


TÁ MIANDO?

Já chama a atenção o número de pacientes que se queixam de diminuição acentuada da libido; mais entre as mulheres do que homens; mas talvez seja pelo fato de não haver tantas travas culturais para que a mulher relate o fato – para a mulher a perda da libido não envolve tanta perda da autoestima e preconceito quanto para os individuos do sexo masculino.
Vários são os fatores: culturais; aceleração do tempo que leva ao rápido desgaste dos relacionamentos; sedentarismo; dieta inadequada – mas, o principal vilão é a forma de vida que gera o estresse crônico e seu leque de alterações hormonais.
O estresse crõnico cria um eixo de alteraões desde a hipófise e o hipotálamo até as glândulas suprarrenais.
A disfunção das suprarrenais pode ser primária ou secundária; quando pode ser efeito de uma má função da hipófise, ou do hipotálamo – dentre as muitas causas como os processos auto-imunes; podemos também citar o excesso de uso de corticoesteróides para tratar doenças até simples, apenas para apressar o sumiço dos sintomas.
Já vimos em vários artigos nos bloogs que o estresse crônico ou SGA (síndrome geral de adaptação) envolve o eixo Hipotálamo – Hipófise – Supra-renais.
A SGA evolui em três fases:
1- Reação de alarme
2- Fase de resistência
3- Fase de exaustão (já vivemos quase que permanentemente nessa fase).
Reação de alarme:
É a soma de todas as reações não específicas para as quais o organismo não está ainda adaptado. Caso a agressão sistêmica seja moderada é possível a recuperação; e essa fase se divide em duas: a de choque e a de contrachoque que é a reação natural contra o choque e baseia-se no aumento da atividade.
Fase de resistência:
É a soma de todas as reações não específicas geradas pela exposição demorada a estímulos; aos quais; o organismo se adaptou. Em certas situações estamos adaptados a altas taxas de adrenalina, por exemplo que uma parada ou descanso brusco pode representar perigo.
A adaptação a determinado agressor é acelerada ás custas da diminuição contra outros tipos de agentes (explica as doenças recorrentes infantis e daqui em diante dos adultos).

Fase de exaustão:
Devido à permanência e á intensidade da situação toda a fase de resistência não pode ser mantida e o equilíbrio se rompe – daí o aumento em progressão geométrica de distúrbios na saúde das pessoas que não são corrigidos com remédios.

O estresse crônico se caracteriza pelo contínuo sinal de alarme, dia e noite.
Dentre os sintomas:
- Distúrbios do comportamento:
Transtorno emocional discreto, apatia, irritabilidade, astenia. Depressão leve ou moderada. Transtornos da Ansiedade.
- Somatizações, sinais e sintomas:
Dores pelo corpo, mais nas pernas, nas articulações, artralgias, rigidez muscular, mialgias.
Debilidade, fadiga crônica é uma ocorrência marcante.
Insônia. Bulimia ou anorexia.
Náuseas, vômitos, dores abdominais ou de estômago, diarréia.
Desidratação e pressão baixa.
Hipoglicemia com períodos de confusão mental.
Aumento do tecido linfóide (daí, o aumento de portadores de hipertrofia de cornetos nasais, amigdalas; adenóides e até de linfomas)
Amenorréia.
Diminuição da libido. No homem surgem as complicações da dificuldade de ereção e ejaculação precoce. No caso da recuperação da libido devemos lembrar: é um problema que, em situações normais envolve parceria.
O que fazer?
Em situações agudas, medicamentos, reposição hormonal, homeopatia e tratamentos alternativos podem ser úteis – mas, não se espere mágica – para que não sobrevenha a depressão e a falta de esperança. Os efeitos colaterais de alguns tratamentos pode superar em demasia a médio prazo os benefícios.
A mudança no sistema de viver será responsável pela cura da maioria das doenças em andamento; e das que estão por vir; a maioria em decorrência da forma como vivemos: sob a ditadura do estresse crônico inútil.
Alerta:
Na primeira “miada” já é bom todo mundo ficar esperto e dissecar o problema; já da segunda em diante...
Homens e mulheres funcionam de forma bem diferente na sexualidade e na libido – vale a pena sempre recordar – podemos estar fazendo tudo errado.
Tá usando demais viagra e ajudando com o dedo? – Maus presságios.
Corticóides? Use com muita moderação; e apenas em casos extremos. Homens devem evitar produtos oriundos da soja (isoflavonas – pré-hormônios femininos).
Perda da libido é igual curar vício: a melhor forma é não começar.
No livro: Saúde ou Doença: a escolha é sua (Ed. Petit) pela sua importância na saúde usamos dois capítulos para abordar tão interessante e importnte assunto.
Quando alguém disser no popular: É falta!
Provavelmente é.
Será?
Namastê.

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

MANEIRAS DE RESOLVER CRISES CONJUGAIS




Pegando carona no tema da última crônica do http://americocanhoto.blogspot.com
Neste final dos tempos até os relacionamentos vivem seu “Armagedom” – a batalha final – decisória mesmo; definitiva talvez; pois; na nossa precária condição de consciência – nunca se sabe.
Questão de continuar nesta escola ou sofrer transferência para mundos mais primitivos (mais primitivos?).

Mas começo com a questão que deveria finalizar o bate papo:
Fica a pergunta: quem é o inimigo a ser combatido?

Viva a crise:
Em certas situações e momentos chegamos á conclusão que algo deve terminar – em vários artigos e crônicas dos nossos bloogs colocamos esse importante assunto em foco, suas causas e efeitos – hoje o que nos interessa é apenas o que fazer com a crise conjugal: a vaca já foi pro brejo – o que fazer para tirá-la de lá – ou não (que crueldade)...

Retiramos do livro: Saúde ou Doença: a escolha é sua alguns tópicos para serem analisados.

Como toda crise - a conjugal (hoje, não mais precisa ser formal; e muito menos entre gente de sexos opostos – pode parecer estranho) - merece resolução e várias são as possibilidades.

Dentre elas:

Resolução total:
O amadurecer dos envolvidos é concomitante. Aprendem a amar-se. Equilibram razão e emoção com aceitação e respeito mútuo – viram “amigos para sempre”.

Resolução parcial:
Apenas um percebe a necessidade da relação harmoniosa, quase sempre cede e renuncia em favor do objetivo. Tenta desenvolver aceitação plena do outro. De tanto ceder; cede lugar a um câncer de mama, de próstata e similares.

Resolução adiada concordante:
Ambos concordam em desfazer o relacionamento sem mágoas relevantes e ressentimentos; claro que sem levar em conta os em torno; claro que sobra prá todo mundo e para a felicidade e manutenção dos interesses de todo tipo de terapeutas.

Resolução adiada discordante:
Ainda a mais comum e causa de todo tipo de desatino na evolução e que pode levar milênios de reparação.
A decisão de separação é unilateral; o que gera mágoas relevantes; ressentimento; às vezes desejo de vingança e sofrimento, seguido de somatização nos envolvidos; o que sempre gera débitos a serem corrigidos no futuro; e lógico, também pode originar obsessão tanto em 3D quanto em 4D e de uma para outra.

Resolução temporária:
Resolvem os parceiros aguardar a ação do tempo; seja de forma estudada e inteligente ou preguiçosa no andar da carruagem – daí; apenas com essa atitude de parar para pensar de forma ativa ou passiva, superam de forma superficial e temporariamente as pendências por motivos os mais variados.
Algumas vezes, essa escolha é seguida de maturidade gradativa das criaturas; e de forma meio mágica, a situação pode evoluir para a resolução total ou parcial, concordante.

Um fato inevitável:

A SEPARAÇÃO

Esse assunto decorrente da crise “conjugal”; mereceria um estudo mais aprofundado numa outra crônica ou num bate papo; caso as pessoas que vivem esse drama se mostrassem interessadas – mas como é um tema que atinge apenas minorias; fica para outra hora...
Apenas vamos ficar na superfície das coisas como a maioria gosta.

O básico para re-começar:
Desfazer é mais doloroso do que começar.
Recomeçar é mais difícil do que iniciar.
A primeira vez é sonho, expectativa; desmanchar é frustração.
Mas como o universo e a criação apenas conseguem manter-se na recriação: o conceito de criar eternamente é uma farsa, nada divina.

Quando a relação entre duas pessoas não deu certo; mesmo que aparentemente elas fiquem bem; os outros envolvidos podem ficar muito mal: amigos, conhecidos, familiares e principalmente os filhos, caso existam nesta dimensão da vida.
Separar é contrariar a Lei?
Agrupar, aceitar, compreender, é amar, viver?

Está desfazendo sua relação ou a está recriando?

Caso se interesse por temas ligados á vida:
Bem vindas formas de ver, sentir.

Melhor deixar prá lá...

Mas estar conjugfado nada tem a ver com estar casado - nem com a mentira de até que a morte nos separe.

Namastê.

sábado, 6 de agosto de 2011

COMPETIÇÃO ENTRE OS SEXOS QUEM GANHA E QUEM PERDE




Em algumas poucas sociedades as atribuições femininas são mais valorizadas; mas, na maior parte do mundo predominam as sociedades em que as tarefas e atribuições masculinas se impõem; mesmo que o comando real seja das mulheres.

Cá entre nós, com ou sem a Lei Maria da Penha, predomina o seguinte: - Lugar de mulher é em casa cuidando dos filhos, do marido e da casa; – Lugar de homem é na rua batalhando o dinheiro para prover as necessidades da família.

Antigamente essa simplória divisão de tarefas e de responsabilidades até que funcionou de forma razoável; no entanto, devido a uma série de motivos, na atualidade não funciona mais; pois os “Ome daqui” têm mais “velhacaria”: usam mais a mente.

É claro e lógico que isso tem que mudar; mas, todo mundo que gritou e que esperneou pelos direitos da mulher em fazer tudo que o diabo do homem faz; se esqueceu ou nem quis lembrar que, no tipo de sociedade em que vivemos quem manda ainda é os valores do homem.
E preparou-se uma armadilha para as mulheres na qual boa parte delas caiu como um “patinho” (até por que boa parte das criaturas que dominam os valores e os padrões de sedução da mente feminina são mulheres travestidas de “Ome”: Daí é permitido e até estimulado que a mulher assuma boa parte das atribuições do “Ome”: ela tem o direito, logo transformado em dever de se profissionalizar e trazer dinheiro para casa para ajudar nas despesas ou até para manter a família.

Só podia dar zebra; pois as mulheres assumiram tarefas masculinas, mas os homens não assumiram em contrapartida algumas tarefas femininas; com ainda raras exceções...

E, para piorar a coisa, alguns enganos são veiculados de forma intencional ou não:
O modelo televisivo da “mulher dinâmica” que junta carreira e família sob o mesmo teto e, ainda por cima, se embeleza diariamente para tornar-se objeto dos desejos.
Para a maioria delas isso é pedir demais, algo totalmente inviável, uma expectativa que leva com certeza à frustração e a um possível quadro depressivo ou á doença da tireóide (glândula da autoestima) – em alguns casos algo grave como a Tireodite de Hashimoto; doença autoimune que na vida espiritual é considerada suicídio.

A entrada da mulher no mercado de trabalho - acumulando quase sempre as funções de esposa, dona de casa e mãe- colocou-a também definitivamente na lista dos estressados crônicos pé na cova.
Elas se queixam basicamente de sensação de desgaste, cansaço crônico, hipersensibilidade emotiva, tensões musculares e fibromialgia. E, uma das principais queixas delas é a insônia.

A idéia não é discutir aqui, nesta crônica, a competição entre os sexos apenas conscientizar, por exemplo, os “Ome” para que ao analisarem as atitudes das mulheres da sua vida: irmãs, mãe, avó, namorada, esposa, filhas, tia, sogra..., o façam livres de julgamentos segundo a visão de mundo masculina e o mesmo vale para as mulheres ao analisarem as atitudes dos homens de sua vida – sem briga, sem lutas, sem guerra; pois nesta guerra ninguém ganha e todos perdem e muito – especialmente as crianças.

Nossa forma subconsciente de reagir é cheia dos preconceitos e das crenças passadas de geração a geração; daí a necessidade desse alerta que fazemos para ficarmos cientes desses empecilhos educativos e sócio/culturais na hora de avaliar e analisar as situações que se apresentem no nosso day by day.

É preciso evitar os julgamentos críticos de parte a parte.

A idéia central desta crônica, nada de bate papo - pois quando a coisa pega, todo mundo fica na moita - é gerar entendimento de como a outra parte funciona; resguardadas as características pessoais e não de impor nossos pontos de vista masculinos ou femininos; a intenção primeira é estimular o aprendizado de como diferenciar a maneira de funcionar de homens e de mulheres quando agimos sem pensar.
Aprendizado que pode se tornar uma ferramenta capaz de melhorar nossa qualidade de vida.

Frente a uma determinada situação, a forma masculina ou feminina de interpretar as ações ou atitudes em jogo é quase sempre diferente; e às vezes até dá a impressão de serem antagônicas; embora quase sempre sejam complementares.
Isso, não quer dizer que uma seja melhor ou pior do que a outra.

Namastê.