UM GAME ETERNO

QUEM VAI ME FAZER FELIZ?

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

VIDA SEXUAL: FONTE CRIADORA DE SAÚDE OU DOENÇA?





Quantas vezes não comentamos a respeito das pessoas que se mostram insatisfeitas, volúveis, nervosas, xiliquentas, peripakosas:
É FALTA!
O pior: é que, de certa forma – explícita ou implícita, é.
Somos seres movidos a paixão, tesão e Cia ltda (uma ida ao dicionário ou ao Google ajuda a diferenciar e até a identificar).
Na hora do bem bom ou do beijo, criaturas apaixonadas trocam juras de amor eterno; durante as relações sexuais alcançam o êxtase; elas trocam carinhos e afagos o tempo todo; nessa primeira fase consideram que nasceram um para o outro; depois, cada qual vai para sua casa sonhando com o próximo momento; idealizam uma existência plena de felicidade junto àquela criatura maravilhosa que tem apenas alguns probleminhas de caráter que logo vai corrigir; depois de algum tempo vivendo juntos os defeitinhos do outro se tornam grandes e incomodam; e logo entram na fase dos tapas (“entre tapas e beijos”); surge a primeira crise, pois nenhuma paixão resiste à convivência de duas malas sem alça - e para piorar; a criatura antes maravilhosa está se tornando chata; daí em diante, situações mal interpretadas fazem adoecer na área genital: uretrites, corrimentos, ejaculação precoce, etc. (Adoeceu nessa área? Reavalie a sexualidade com a máxima urgência – para não ter que morrer de amor – Entendeu o sentindo da frase tão usada nas baladas lingüísticas?). Nessa fase, começam os conflitos e as dúvidas quase nunca verbalizadas e novas somatizações, surgem; cada vez, mais profundas.

Os Engenheiros Siderais idealizadores da nossa evolução são muito alegres e brincalhões; eles sabem usar nossos potenciais; e nos deram alguns brinquedinhos para nossa diversão: dentre eles o aparato sexual que nós podemos: aditivar, reformar, estragar, consertar, brincar até enjoar – tanto em grupo quanto sós para os mais egoístas.
Na brincadeira a dois (a que nos interessa no bate papo ou monólogo de hoje – autistas da sexualidade ou masturbadores ficam para uma próxima oportunidade):
A força de atração inicial ajuda a encobrir com mais intensidade a verdadeira personalidade dos envolvidos; mas, á medida que ela perde força; daí começa as decepções.
O desafio para os casais ou parceiros é manter acesa a chama do tesão de fazer o outro feliz (? - Tá tudo invertido?), cultivando o respeito mútuo e renovando os objetivos comuns. Se a vida sexual nesta fase não é satisfatória; melhor não perder tempo e mudar de rumo; pois, as perspectivas do futuro da relação são sombrias; já que a energia sexual é o principal fator capaz de manter a ligação estável; desde que aprendamos a usar os brinquedinhos orgânicos com inteligência.

O perigo do mau uso:
Acomodação – rotina.
Quando a paixão começa a entediar, perde força; e cede lugar á rotina: aquela mesmice de sempre que deixa as partes insatisfeitas; embora quase sempre acomodadas – e daí em diante, há um grande risco de tornar o relacionamento sexual numa masturbação a dois; servindo apenas para diminuir tensões e jogar energia fora; quando deveria ser uma transfusão de energia e de vitalidade.
Tá cansado?
Sem energia?
Desmotivado?

É FALTA!

De competência: insatisfação.

O analfabetismo existencial impede que simples leituras do cotidiano não sejam feitas; e que graves problemas tenham início.
Está ao alcance de todos, com pouca ou muita cultura, percebermos que, homens e mulheres apresentam diferenças não apenas na aparência e nas funções físicas; mas, sobretudo no funcionamento psicológico. No dia a dia os homens interpretam as atitudes das mulheres como se elas fossem homens e vice – versa; especialmente na sexualidade homens e mulheres funcionam de forma diferente e tem necessidades particulares; esse descuido é fatal para a qualidade dos relacionamentos. Queremos inventar brinquedinhos e incrementá-los quando nem lemos o manual de instrução de uso dos originais – se nem dominamos o basicão e já nos metemos a criadores de novos apetrechos e formas: o resultado é o que está aí: nos noticiários.

Além disso; a insegurança e o medo de perder o parceiro; faz com que, as insatisfações na relação sejam ocultas e passo a passo elas tornam-se mecânicas e insatisfatórias; a repercussão no dia a dia é inevitável: Doença psicológica, afetiva, orgânica e até morte.
Os distúrbios sexuais e afetivos matam mais do que as guerras; desde sempre.

Todas as guerras e conflitos têm a mesma origem: sexo e poder – com “p” faz favor.

Teoria a ser estudada – mesmo na guerra entre povos – pois, o que é um povo senão a somatória dos indivíduos no caldo de sua cultura?

A insatisfação não verbalizada de forma clara; leva á suspeita de traição da outra parte; claro que isso leva á mudança de comportamento no dia a dia com atitudes agressivas, que o autor não percebe como tal; pois sempre nos colocamos na condição de vítima.

TV e outras Mídias – o grande desafio da sexualidade conforme o manual do fabricante?

Quando há diálogo franco e claro sobre a sexualidade e a qualidade das relações os conflitos podem ser evitados.

Caso contrário:
O relacionamento pode evoluir para uma relação insatisfatória que propicia a busca de novos novelescos ou cinematográficos parceiros imaginários ou a aventuras amorosas concretas; o que acentua conflitos que tendem gerar culpa e remorso; dando início a doenças; a crise segue natural e proporciona relações sexuais insatisfatórias cada vez mais esporádicas - e, atinge o ápice com a continência forçada por negativa do outro, o que, acentua problemas mentais e emocionais mais profundos como: neuroses, histeria; quando não há somatização leve ou mortal.

Matei meu parceiro?
Fui a bala, o veneno; o agente que deu o último golpe?
O mau uso que fiz da energia sexual pode ser motivo de crime?
Quebra de contrato?
Com quem?
Comigo apenas?

Esses talvez sejam alguns dos detalhes a serem analisados ao assistirmos a gravação; que se encontra inscrita no DNA – e o julgamento será efetuado no tribunal da consciência.

Existe cura?

Claro:

DOAÇÃO.

Doar-se em prol da satisfação do outro o tempo todo é algo além das nossas possibilidades; quem ousa fazer isso; pode perder a auto – estima; anular-se e colaborar para que a outra parte torne-se acomodada e cada vez mais egoísta.
Uau!

O que fazer com esse brinquedinho?

Dicas: nos livros Saúde ou doença e Jogos de Amor.

Hoje vamos brincar do quê?
Com quem?

Seu brinquedinho tá quebrado?

Quer endereços de oficinas?

Tá na garantia?

Quer consertar de vez ou dar uma garibada?

Quebrou o brinquedinho dos outros?

Vixe!

Já ouviu falar em obsessão?

Namastê.