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sábado, 6 de agosto de 2011

COMPETIÇÃO ENTRE OS SEXOS QUEM GANHA E QUEM PERDE




Em algumas poucas sociedades as atribuições femininas são mais valorizadas; mas, na maior parte do mundo predominam as sociedades em que as tarefas e atribuições masculinas se impõem; mesmo que o comando real seja das mulheres.

Cá entre nós, com ou sem a Lei Maria da Penha, predomina o seguinte: - Lugar de mulher é em casa cuidando dos filhos, do marido e da casa; – Lugar de homem é na rua batalhando o dinheiro para prover as necessidades da família.

Antigamente essa simplória divisão de tarefas e de responsabilidades até que funcionou de forma razoável; no entanto, devido a uma série de motivos, na atualidade não funciona mais; pois os “Ome daqui” têm mais “velhacaria”: usam mais a mente.

É claro e lógico que isso tem que mudar; mas, todo mundo que gritou e que esperneou pelos direitos da mulher em fazer tudo que o diabo do homem faz; se esqueceu ou nem quis lembrar que, no tipo de sociedade em que vivemos quem manda ainda é os valores do homem.
E preparou-se uma armadilha para as mulheres na qual boa parte delas caiu como um “patinho” (até por que boa parte das criaturas que dominam os valores e os padrões de sedução da mente feminina são mulheres travestidas de “Ome”: Daí é permitido e até estimulado que a mulher assuma boa parte das atribuições do “Ome”: ela tem o direito, logo transformado em dever de se profissionalizar e trazer dinheiro para casa para ajudar nas despesas ou até para manter a família.

Só podia dar zebra; pois as mulheres assumiram tarefas masculinas, mas os homens não assumiram em contrapartida algumas tarefas femininas; com ainda raras exceções...

E, para piorar a coisa, alguns enganos são veiculados de forma intencional ou não:
O modelo televisivo da “mulher dinâmica” que junta carreira e família sob o mesmo teto e, ainda por cima, se embeleza diariamente para tornar-se objeto dos desejos.
Para a maioria delas isso é pedir demais, algo totalmente inviável, uma expectativa que leva com certeza à frustração e a um possível quadro depressivo ou á doença da tireóide (glândula da autoestima) – em alguns casos algo grave como a Tireodite de Hashimoto; doença autoimune que na vida espiritual é considerada suicídio.

A entrada da mulher no mercado de trabalho - acumulando quase sempre as funções de esposa, dona de casa e mãe- colocou-a também definitivamente na lista dos estressados crônicos pé na cova.
Elas se queixam basicamente de sensação de desgaste, cansaço crônico, hipersensibilidade emotiva, tensões musculares e fibromialgia. E, uma das principais queixas delas é a insônia.

A idéia não é discutir aqui, nesta crônica, a competição entre os sexos apenas conscientizar, por exemplo, os “Ome” para que ao analisarem as atitudes das mulheres da sua vida: irmãs, mãe, avó, namorada, esposa, filhas, tia, sogra..., o façam livres de julgamentos segundo a visão de mundo masculina e o mesmo vale para as mulheres ao analisarem as atitudes dos homens de sua vida – sem briga, sem lutas, sem guerra; pois nesta guerra ninguém ganha e todos perdem e muito – especialmente as crianças.

Nossa forma subconsciente de reagir é cheia dos preconceitos e das crenças passadas de geração a geração; daí a necessidade desse alerta que fazemos para ficarmos cientes desses empecilhos educativos e sócio/culturais na hora de avaliar e analisar as situações que se apresentem no nosso day by day.

É preciso evitar os julgamentos críticos de parte a parte.

A idéia central desta crônica, nada de bate papo - pois quando a coisa pega, todo mundo fica na moita - é gerar entendimento de como a outra parte funciona; resguardadas as características pessoais e não de impor nossos pontos de vista masculinos ou femininos; a intenção primeira é estimular o aprendizado de como diferenciar a maneira de funcionar de homens e de mulheres quando agimos sem pensar.
Aprendizado que pode se tornar uma ferramenta capaz de melhorar nossa qualidade de vida.

Frente a uma determinada situação, a forma masculina ou feminina de interpretar as ações ou atitudes em jogo é quase sempre diferente; e às vezes até dá a impressão de serem antagônicas; embora quase sempre sejam complementares.
Isso, não quer dizer que uma seja melhor ou pior do que a outra.

Namastê.

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