UM GAME ETERNO

QUEM VAI ME FAZER FELIZ?

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

O CASAMENTO ACABOU?



Para que casar?

Meu filho, minha filha não cometa essa besteira, pois casar hoje não segura marido nem mulher; e o que é pior, nem filhos mais seguram casamentos; casa-se e separa-se como se troca de roupa.

Vários fatores contribuem para aumentar o casa/descasa em larga escala, vejamos alguns deles:
O principal e mais importante é a falta de maturidade psicológica.

Além disso:
As condições de instabilidade e de insegurança do momento atual cria em nós uma ânsia de aproveitarmos o que a vida tem de prazeroso a oferecer; e como somos imaturos, a convivência é cada vez mais difícil e dolorosa.

Passada a fase de romance uns sempre põem a culpa nos outros pela sua insatisfação; acontecimentos da sua vida e a própria falta de competência em ser feliz e realizado.
Daí vão em busca ou já buscam mesmo durante a relação em curso, aquele alguém que os fará feliz.
E, assim leva-se a vida.
Outro motivo: não nos damos tempo para compreender e nem para aceitar a outra parte como ela é.

Para aumentar a dimensão desse casa e descasa ou do pula/pula a cerca do respeito às juras e aos solenes, e caros prá burro, compromissos; a liberação da mulher contribuiu; pois antes poucas tinham coragem de abandonar os maridos infiéis ou outros motivos íntimos. Antes uma mulher descasada era mal vista socialmente; mas a globalização aumentou o número de descasados e de forma saudável banalizou o fato.

Outro fator no aumento do casa/descasa é sócio/cultural, o conceito amor e vida conjugal é muito romanceado na sociedade, principalmente pela mídia. Planta-se a idéia na cabeça das crianças e dos jovens daquela maravilhosa e eterna vida de felicidade a dois; porém, o dia a dia de dois imaturos, egoístas e pouco preparados na afetividade, mostra exatamente o contrário; levando-os à angustia, à sensação de fracasso, incompetência, irritabilidade, depressão e até à doença física; pois um sempre espera do outro o que ele ainda não tem para oferecer fora do momento da relação sexual, ou até antes e durante. E  pior: um espera do outro o que ele mesmo não oferece. Todos querem receber sem a contrapartida de dar. Fazem questão de ignorar a lei de retorno:
É dando que se recebe.
Mas veja lá o que estamos dando ao outro.

Não projetemos nos filhos e filhas nossa falta de competência afetiva.

Que casamento acabou?

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