UM GAME ETERNO

QUEM VAI ME FAZER FELIZ?

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

O MELHOR PRESENTE




Não há palavras nem pensamentos que exprimam com verdade e vida a emoção de ganhar um presente que nos toca a alma.

Na vida de convenções quantas vezes já ganhamos a mesma coisa das mesmas pessoas ano após ano e ela nem percebem – damos a mesma coisa; apenas por convenção.

Á medida que avançamos em idade, perdemos o brilho no olhar ao sermos presenteados.

Compartilho com os amigos o presente que fazia tempo não me trazia tanto brilho no olhar nem tanta felicidade.

Ganhei meu mapa numerológico para 2012 da Kalinka – nosso ano novo começa no dia seguinte ao aniversário.

Mas, vamos ao presente:
Embutido no contexto; eu descobri um tesouro inexplicável:

Aquele que nasceu para servir – quando o faz – não tem méritos – apenas cumpre o combinado.

Namastê.

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

NADA MAIS SERÁ COMO ANTES




Estamos submetidos á Lei de Progresso – impossível ficar como está; como bem cantou a saudosa.

Nada Será Como Antes
Elis Regina

"Eu já estou com o pé nessa estrada
Qualquer dia a gente se vê
Sei que nada será como antes amanhã
Que notícias me dão dos amigos?
Que notícias me dão de você?
Sei que nada será como está, amanhã ou depois de amanhã
Resistindo na boca da noite um gosto de sol"...

A direção que imprimimos á mudança é que faz a diferença.

Nem sempre caminhamos juntos; é quase impossível que sempre o seja; pois em cada encruzilhada da vida, movidos pelas mais particulares necessidades e desejos; nós escolhemos caminhos que serão diferentes; dia menos dia.
Mesmo que os interesses sejam parecidos; quando tomamos um caminho diferente ou os outros o fazem; nós nos sentimos traídos, abandonados – evidente que quanto maior a carga de emoção e afeto que move a relação maior será a intensidade do sentimento.
O segredo da paz e da felicidade é guardar na lembrança; apenas os bons momentos vividos na mesma estrada.

Quem tem a receita infalível do amor eterno?

Meu dia a dia de médico de famílias é recheado de queixas de mudanças de rumo na afetividade. Depois de cada briga, cada encontro e desencontro a relação nunca mais será a mesma. Paixões se transformam cada vez mais rápido em ódio quando as pessoas se recusam a amadurecer com cada experiência.
Aprender a perdoar e a respeitar a forma de ser e o momento de cada um; vai continuar soando á nossa pequenez como sacrifício inútil.
Vamos continuar questionando nossas escolhas nas encruzilhadas antigas e continuar escolhendo apenas sob a tirania dos impulsos nas próximas.
E se fizermos apenas o que o coração mandar?
Vai dar certo?

Dica:
Não tente remendar relações partidas; pois nada, nunca mais será como antes.
Caso aprenda a aceitar isso:
Reciclar pode ajudar.
Mas, o que foi foi - página virada.

Namastê.

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

VIDA SEXUAL: FONTE CRIADORA DE SAÚDE OU DOENÇA?





Quantas vezes não comentamos a respeito das pessoas que se mostram insatisfeitas, volúveis, nervosas, xiliquentas, peripakosas:
É FALTA!
O pior: é que, de certa forma – explícita ou implícita, é.
Somos seres movidos a paixão, tesão e Cia ltda (uma ida ao dicionário ou ao Google ajuda a diferenciar e até a identificar).
Na hora do bem bom ou do beijo, criaturas apaixonadas trocam juras de amor eterno; durante as relações sexuais alcançam o êxtase; elas trocam carinhos e afagos o tempo todo; nessa primeira fase consideram que nasceram um para o outro; depois, cada qual vai para sua casa sonhando com o próximo momento; idealizam uma existência plena de felicidade junto àquela criatura maravilhosa que tem apenas alguns probleminhas de caráter que logo vai corrigir; depois de algum tempo vivendo juntos os defeitinhos do outro se tornam grandes e incomodam; e logo entram na fase dos tapas (“entre tapas e beijos”); surge a primeira crise, pois nenhuma paixão resiste à convivência de duas malas sem alça - e para piorar; a criatura antes maravilhosa está se tornando chata; daí em diante, situações mal interpretadas fazem adoecer na área genital: uretrites, corrimentos, ejaculação precoce, etc. (Adoeceu nessa área? Reavalie a sexualidade com a máxima urgência – para não ter que morrer de amor – Entendeu o sentindo da frase tão usada nas baladas lingüísticas?). Nessa fase, começam os conflitos e as dúvidas quase nunca verbalizadas e novas somatizações, surgem; cada vez, mais profundas.

Os Engenheiros Siderais idealizadores da nossa evolução são muito alegres e brincalhões; eles sabem usar nossos potenciais; e nos deram alguns brinquedinhos para nossa diversão: dentre eles o aparato sexual que nós podemos: aditivar, reformar, estragar, consertar, brincar até enjoar – tanto em grupo quanto sós para os mais egoístas.
Na brincadeira a dois (a que nos interessa no bate papo ou monólogo de hoje – autistas da sexualidade ou masturbadores ficam para uma próxima oportunidade):
A força de atração inicial ajuda a encobrir com mais intensidade a verdadeira personalidade dos envolvidos; mas, á medida que ela perde força; daí começa as decepções.
O desafio para os casais ou parceiros é manter acesa a chama do tesão de fazer o outro feliz (? - Tá tudo invertido?), cultivando o respeito mútuo e renovando os objetivos comuns. Se a vida sexual nesta fase não é satisfatória; melhor não perder tempo e mudar de rumo; pois, as perspectivas do futuro da relação são sombrias; já que a energia sexual é o principal fator capaz de manter a ligação estável; desde que aprendamos a usar os brinquedinhos orgânicos com inteligência.

O perigo do mau uso:
Acomodação – rotina.
Quando a paixão começa a entediar, perde força; e cede lugar á rotina: aquela mesmice de sempre que deixa as partes insatisfeitas; embora quase sempre acomodadas – e daí em diante, há um grande risco de tornar o relacionamento sexual numa masturbação a dois; servindo apenas para diminuir tensões e jogar energia fora; quando deveria ser uma transfusão de energia e de vitalidade.
Tá cansado?
Sem energia?
Desmotivado?

É FALTA!

De competência: insatisfação.

O analfabetismo existencial impede que simples leituras do cotidiano não sejam feitas; e que graves problemas tenham início.
Está ao alcance de todos, com pouca ou muita cultura, percebermos que, homens e mulheres apresentam diferenças não apenas na aparência e nas funções físicas; mas, sobretudo no funcionamento psicológico. No dia a dia os homens interpretam as atitudes das mulheres como se elas fossem homens e vice – versa; especialmente na sexualidade homens e mulheres funcionam de forma diferente e tem necessidades particulares; esse descuido é fatal para a qualidade dos relacionamentos. Queremos inventar brinquedinhos e incrementá-los quando nem lemos o manual de instrução de uso dos originais – se nem dominamos o basicão e já nos metemos a criadores de novos apetrechos e formas: o resultado é o que está aí: nos noticiários.

Além disso; a insegurança e o medo de perder o parceiro; faz com que, as insatisfações na relação sejam ocultas e passo a passo elas tornam-se mecânicas e insatisfatórias; a repercussão no dia a dia é inevitável: Doença psicológica, afetiva, orgânica e até morte.
Os distúrbios sexuais e afetivos matam mais do que as guerras; desde sempre.

Todas as guerras e conflitos têm a mesma origem: sexo e poder – com “p” faz favor.

Teoria a ser estudada – mesmo na guerra entre povos – pois, o que é um povo senão a somatória dos indivíduos no caldo de sua cultura?

A insatisfação não verbalizada de forma clara; leva á suspeita de traição da outra parte; claro que isso leva á mudança de comportamento no dia a dia com atitudes agressivas, que o autor não percebe como tal; pois sempre nos colocamos na condição de vítima.

TV e outras Mídias – o grande desafio da sexualidade conforme o manual do fabricante?

Quando há diálogo franco e claro sobre a sexualidade e a qualidade das relações os conflitos podem ser evitados.

Caso contrário:
O relacionamento pode evoluir para uma relação insatisfatória que propicia a busca de novos novelescos ou cinematográficos parceiros imaginários ou a aventuras amorosas concretas; o que acentua conflitos que tendem gerar culpa e remorso; dando início a doenças; a crise segue natural e proporciona relações sexuais insatisfatórias cada vez mais esporádicas - e, atinge o ápice com a continência forçada por negativa do outro, o que, acentua problemas mentais e emocionais mais profundos como: neuroses, histeria; quando não há somatização leve ou mortal.

Matei meu parceiro?
Fui a bala, o veneno; o agente que deu o último golpe?
O mau uso que fiz da energia sexual pode ser motivo de crime?
Quebra de contrato?
Com quem?
Comigo apenas?

Esses talvez sejam alguns dos detalhes a serem analisados ao assistirmos a gravação; que se encontra inscrita no DNA – e o julgamento será efetuado no tribunal da consciência.

Existe cura?

Claro:

DOAÇÃO.

Doar-se em prol da satisfação do outro o tempo todo é algo além das nossas possibilidades; quem ousa fazer isso; pode perder a auto – estima; anular-se e colaborar para que a outra parte torne-se acomodada e cada vez mais egoísta.
Uau!

O que fazer com esse brinquedinho?

Dicas: nos livros Saúde ou doença e Jogos de Amor.

Hoje vamos brincar do quê?
Com quem?

Seu brinquedinho tá quebrado?

Quer endereços de oficinas?

Tá na garantia?

Quer consertar de vez ou dar uma garibada?

Quebrou o brinquedinho dos outros?

Vixe!

Já ouviu falar em obsessão?

Namastê.

sábado, 17 de setembro de 2011

A CULTURA DO ROMANTISMO DETONANDO OS RELACIONAMENTOS




Não há como negar que a relação afetiva; em especial as conjugais; está cada dia, mais complicada e até doentia – no meu trabalho de médico de famílias detecto que a relação afetiva é um dos fatores que mais promove doenças nos envolvidos.

O aparente aumento do problema deve-se apenas á aceleração do tempo e dos fatos que põe a descoberto nossas mazelas pessoais e de relações; não há nada de novo no mercado do amor; apenas mostra o que sempre existiu – no velho ritmo conseguia-se manter a relação medíocre e doentia, até antiética, durante muitos anos; hoje não mais...

Nos próximos bate papo vamos abordar uma série de fatores; pois os motivos são muitos.
O de hoje: A vida romanceada.

Claro que a esperança de encontrar a tal da cara metade faz parte do sonho da maioria dos jovens e até dos não mais – pois o Love Game não tem idade para ser jogado – e sempre é tempo de recomeçar.

Sem a ilusão que a antecede não há realidade; o sonho sempre precede a grande conquista; sem a crença em felicidade através do outro; não seria possível a proposta de realização íntima.
Se desde cedo soubéssemos o que nos aguarda após a “entrega” ao outro e suas mazelas; jamais sairíamos da fase do egoísmo para a do amor; pois Deus nos deu uns aos outros para encontrarmos a felicidade e a sanidade espiritual.

Nossa dificuldade atual é atravessarmos a ponte entre o ego ou ilusão para o continente da realidade ou coletividade.

A encrenca era inevitável; pois nas relações entre seres pobres em discernimento é natural que os príncipes encantados dos sonhos das mocinhas transformem-se na convivência diária em sapos e, as princesas dos sonhos de mulher ideal dos mocinhos virem bruxas depois de algum tempo; isso é quase inevitável, ainda.
A aparente encrenca, é que isso está acontecendo cedo demais.
E para complicar, como o advento da mídia de ação cada vez mais rápida, hoje, nesta era flex, nós temos sapo virando princesas e bruxas virando príncipes – e outros tantos novos fatores como o vampirismo a complicar a equação do amor. Cuidado: o mundo está ficando lotado de vampiros da energia vital e de outras coisas.

Dica:
Ninguém transforma o outro – cada um só se modifica quando quer ou quando se capacitar.
O que fazer com as bruxas, sapos, vampiros e Cia ltda?
Eles são recicláveis?
Há romantismo autosustentável?
Assuntos próximos.
Namastê.

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

O INFERNO É AQUI: RELAÇÕES CONJUGAIS




Vivendo e aprendendo.
A doença da hora – em especial da terceira idade.
Nunca imaginei na minha formação profissional que um dos agentes causadores de doenças e de distúrbios comportamentais mais importantes da vida contemporânea fosse o antigo sentimento do amor.

Confesso que estou pasmo com uma das problemáticas mais agudas da atualidade; em se tratando da qualidade de vida das pessoas ou da continuidade da mesma; tanto aqui em 3D quanto em Gaia:

A relação antes apenas conjugal ou no sentido mais antigo: marital.

Hoje cada vez mais sexual e complicada pela situação flex da sexualidade em todos os sentidos.

Mas, independente dos sentidos na situação, hoje, sexflex:

Quem iludiu, prometeu e não cumpriu, despertou paixão e desertou, traiu, fez sofrer ou colaborou para que vícios, doença e morte submetessem outros; dia menos dia, século menos século dará início á reparação como amantes, marido e mulher, etc. “...

No final das contas; vamos cair na simplicidade do que o Mestre ensinou:
“Reconcilia-te com teu inimigo enquanto estás a caminho com ele...” bem avisou.
Muitas pessoas estão vivendo dramas apocalípticos por lidarem mal com essa lição de progresso.

Assim como os remédios; cuidado com as desculpas e as plásticas espirituais na forma de belezuras de imagens e textuais.

Dica da hora:
Cuidado com a masturbação; mesmo que a dois ou mais...
Assunto á disposição.

Separo?
Junto?
Rejunto?
Continuo?
Tenho o direito de ser feliz?

Namastê.

sábado, 27 de agosto de 2011

SEU AMOR TÁ COM SONINHO? - DIMINUIÇÃO DA LIBIDO E ESTRESSE


TÁ MIANDO?

Já chama a atenção o número de pacientes que se queixam de diminuição acentuada da libido; mais entre as mulheres do que homens; mas talvez seja pelo fato de não haver tantas travas culturais para que a mulher relate o fato – para a mulher a perda da libido não envolve tanta perda da autoestima e preconceito quanto para os individuos do sexo masculino.
Vários são os fatores: culturais; aceleração do tempo que leva ao rápido desgaste dos relacionamentos; sedentarismo; dieta inadequada – mas, o principal vilão é a forma de vida que gera o estresse crônico e seu leque de alterações hormonais.
O estresse crõnico cria um eixo de alteraões desde a hipófise e o hipotálamo até as glândulas suprarrenais.
A disfunção das suprarrenais pode ser primária ou secundária; quando pode ser efeito de uma má função da hipófise, ou do hipotálamo – dentre as muitas causas como os processos auto-imunes; podemos também citar o excesso de uso de corticoesteróides para tratar doenças até simples, apenas para apressar o sumiço dos sintomas.
Já vimos em vários artigos nos bloogs que o estresse crônico ou SGA (síndrome geral de adaptação) envolve o eixo Hipotálamo – Hipófise – Supra-renais.
A SGA evolui em três fases:
1- Reação de alarme
2- Fase de resistência
3- Fase de exaustão (já vivemos quase que permanentemente nessa fase).
Reação de alarme:
É a soma de todas as reações não específicas para as quais o organismo não está ainda adaptado. Caso a agressão sistêmica seja moderada é possível a recuperação; e essa fase se divide em duas: a de choque e a de contrachoque que é a reação natural contra o choque e baseia-se no aumento da atividade.
Fase de resistência:
É a soma de todas as reações não específicas geradas pela exposição demorada a estímulos; aos quais; o organismo se adaptou. Em certas situações estamos adaptados a altas taxas de adrenalina, por exemplo que uma parada ou descanso brusco pode representar perigo.
A adaptação a determinado agressor é acelerada ás custas da diminuição contra outros tipos de agentes (explica as doenças recorrentes infantis e daqui em diante dos adultos).

Fase de exaustão:
Devido à permanência e á intensidade da situação toda a fase de resistência não pode ser mantida e o equilíbrio se rompe – daí o aumento em progressão geométrica de distúrbios na saúde das pessoas que não são corrigidos com remédios.

O estresse crônico se caracteriza pelo contínuo sinal de alarme, dia e noite.
Dentre os sintomas:
- Distúrbios do comportamento:
Transtorno emocional discreto, apatia, irritabilidade, astenia. Depressão leve ou moderada. Transtornos da Ansiedade.
- Somatizações, sinais e sintomas:
Dores pelo corpo, mais nas pernas, nas articulações, artralgias, rigidez muscular, mialgias.
Debilidade, fadiga crônica é uma ocorrência marcante.
Insônia. Bulimia ou anorexia.
Náuseas, vômitos, dores abdominais ou de estômago, diarréia.
Desidratação e pressão baixa.
Hipoglicemia com períodos de confusão mental.
Aumento do tecido linfóide (daí, o aumento de portadores de hipertrofia de cornetos nasais, amigdalas; adenóides e até de linfomas)
Amenorréia.
Diminuição da libido. No homem surgem as complicações da dificuldade de ereção e ejaculação precoce. No caso da recuperação da libido devemos lembrar: é um problema que, em situações normais envolve parceria.
O que fazer?
Em situações agudas, medicamentos, reposição hormonal, homeopatia e tratamentos alternativos podem ser úteis – mas, não se espere mágica – para que não sobrevenha a depressão e a falta de esperança. Os efeitos colaterais de alguns tratamentos pode superar em demasia a médio prazo os benefícios.
A mudança no sistema de viver será responsável pela cura da maioria das doenças em andamento; e das que estão por vir; a maioria em decorrência da forma como vivemos: sob a ditadura do estresse crônico inútil.
Alerta:
Na primeira “miada” já é bom todo mundo ficar esperto e dissecar o problema; já da segunda em diante...
Homens e mulheres funcionam de forma bem diferente na sexualidade e na libido – vale a pena sempre recordar – podemos estar fazendo tudo errado.
Tá usando demais viagra e ajudando com o dedo? – Maus presságios.
Corticóides? Use com muita moderação; e apenas em casos extremos. Homens devem evitar produtos oriundos da soja (isoflavonas – pré-hormônios femininos).
Perda da libido é igual curar vício: a melhor forma é não começar.
No livro: Saúde ou Doença: a escolha é sua (Ed. Petit) pela sua importância na saúde usamos dois capítulos para abordar tão interessante e importnte assunto.
Quando alguém disser no popular: É falta!
Provavelmente é.
Será?
Namastê.

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

MANEIRAS DE RESOLVER CRISES CONJUGAIS




Pegando carona no tema da última crônica do http://americocanhoto.blogspot.com
Neste final dos tempos até os relacionamentos vivem seu “Armagedom” – a batalha final – decisória mesmo; definitiva talvez; pois; na nossa precária condição de consciência – nunca se sabe.
Questão de continuar nesta escola ou sofrer transferência para mundos mais primitivos (mais primitivos?).

Mas começo com a questão que deveria finalizar o bate papo:
Fica a pergunta: quem é o inimigo a ser combatido?

Viva a crise:
Em certas situações e momentos chegamos á conclusão que algo deve terminar – em vários artigos e crônicas dos nossos bloogs colocamos esse importante assunto em foco, suas causas e efeitos – hoje o que nos interessa é apenas o que fazer com a crise conjugal: a vaca já foi pro brejo – o que fazer para tirá-la de lá – ou não (que crueldade)...

Retiramos do livro: Saúde ou Doença: a escolha é sua alguns tópicos para serem analisados.

Como toda crise - a conjugal (hoje, não mais precisa ser formal; e muito menos entre gente de sexos opostos – pode parecer estranho) - merece resolução e várias são as possibilidades.

Dentre elas:

Resolução total:
O amadurecer dos envolvidos é concomitante. Aprendem a amar-se. Equilibram razão e emoção com aceitação e respeito mútuo – viram “amigos para sempre”.

Resolução parcial:
Apenas um percebe a necessidade da relação harmoniosa, quase sempre cede e renuncia em favor do objetivo. Tenta desenvolver aceitação plena do outro. De tanto ceder; cede lugar a um câncer de mama, de próstata e similares.

Resolução adiada concordante:
Ambos concordam em desfazer o relacionamento sem mágoas relevantes e ressentimentos; claro que sem levar em conta os em torno; claro que sobra prá todo mundo e para a felicidade e manutenção dos interesses de todo tipo de terapeutas.

Resolução adiada discordante:
Ainda a mais comum e causa de todo tipo de desatino na evolução e que pode levar milênios de reparação.
A decisão de separação é unilateral; o que gera mágoas relevantes; ressentimento; às vezes desejo de vingança e sofrimento, seguido de somatização nos envolvidos; o que sempre gera débitos a serem corrigidos no futuro; e lógico, também pode originar obsessão tanto em 3D quanto em 4D e de uma para outra.

Resolução temporária:
Resolvem os parceiros aguardar a ação do tempo; seja de forma estudada e inteligente ou preguiçosa no andar da carruagem – daí; apenas com essa atitude de parar para pensar de forma ativa ou passiva, superam de forma superficial e temporariamente as pendências por motivos os mais variados.
Algumas vezes, essa escolha é seguida de maturidade gradativa das criaturas; e de forma meio mágica, a situação pode evoluir para a resolução total ou parcial, concordante.

Um fato inevitável:

A SEPARAÇÃO

Esse assunto decorrente da crise “conjugal”; mereceria um estudo mais aprofundado numa outra crônica ou num bate papo; caso as pessoas que vivem esse drama se mostrassem interessadas – mas como é um tema que atinge apenas minorias; fica para outra hora...
Apenas vamos ficar na superfície das coisas como a maioria gosta.

O básico para re-começar:
Desfazer é mais doloroso do que começar.
Recomeçar é mais difícil do que iniciar.
A primeira vez é sonho, expectativa; desmanchar é frustração.
Mas como o universo e a criação apenas conseguem manter-se na recriação: o conceito de criar eternamente é uma farsa, nada divina.

Quando a relação entre duas pessoas não deu certo; mesmo que aparentemente elas fiquem bem; os outros envolvidos podem ficar muito mal: amigos, conhecidos, familiares e principalmente os filhos, caso existam nesta dimensão da vida.
Separar é contrariar a Lei?
Agrupar, aceitar, compreender, é amar, viver?

Está desfazendo sua relação ou a está recriando?

Caso se interesse por temas ligados á vida:
Bem vindas formas de ver, sentir.

Melhor deixar prá lá...

Mas estar conjugfado nada tem a ver com estar casado - nem com a mentira de até que a morte nos separe.

Namastê.