UM GAME ETERNO

QUEM VAI ME FAZER FELIZ?

sexta-feira, 9 de julho de 2010

AMOR DOENTIO

Volta e meia, nós nos deparamos com notícias de graves desatinos cometidos em nome do amor.
Quais as razões? Que motivos nos levam a isso?
Sem dúvida, a ignorância a respeito do que seja amar realmente.

“Amar a Deus e ao próximo como a ti mesmo” disse o sábio Jesus.
Amar a tudo e a todos começa pelo aprendizado do amor a nós mesmos. Para que sejamos saudáveis; nossos órgãos e células necessitam de pensamentos, sentimentos, afago, carinho, olhares e palavras amorosas. Os próprios animais se acariciam através do corpo e das brincadeiras. Mas, nós devemos ir mais além; pois somos os únicos com reais possibilidades de sermos éticos no planeta; e para que nos amemos é preciso que aprendamos a nos respeitar e a nos cuidarmos.
Quem ainda é incapaz dessa atitude; não pode dizer que se ama; e muito menos que ama aos outros.

Aceitação é conceito chave.
O primeiro passo, é que a pessoa se aceite tal e qual é, ou melhor; tal e qual ela se fez; pois hoje somos o fruto de nossas escolhas de ontem; e como pensarmos, sentirmos e agirmos hoje; nós determinaremos como seremos amanhã.
Para chegar nesse padrão de comportamento afetivo necessitamos desenvolver maturidade evolutiva; e um dos requisitos é reconhecer-se.

Conhece-te a ti mesmo disse o sábio Sócrates (um dos precursores de Jesus).

A falta de autoconhecimento; e a visão deturpada de nós mesmos é causa de infelicidade.

Alguns sinais de falta de amor próprio

Estamos em desamor conosco; quando não nos aceitamos nem nos gostamos como somos, e até, nos agredimos fisicamente com viciações e exageros de todos os tipos. Não vigiamos o que pensamos, sentimos e o que fazemos conosco, somos suicidas inconscientes.

Alguns sinais indicam auto-estima baixa:

• Desconhecer e não respeitar os próprios limites.
• Portar vícios como: fumo, álcool, drogas, ingerir medicamentos desnecessariamente.
• Adoecer com freqüência.
• Viver em angústia, depressão ou pânico.
• Cultivar sentimentos de menos - valia
• Levar vida sedentária ou praticar exercícios de forma exagerada e narcisista.
• Promover desvios nos instintos, viciando-os para obter prazer. Como fazer do alimento uma fonte de prazer, ser um glutão. Ou também desviar de seus propósitos naturais o uso da energia sexual com exageros ou continências sem sentido.
• A preguiça ou o trabalhar além de seus limites.
• Dismorfismo com fixação mental que leva a anorexia ou desejo interminável de cirurgias plásticas.

Reciclar o conceito de amor é vital para a conquista da felicidade.

quinta-feira, 29 de abril de 2010

A MULHER/SOGRA

28 de abril é o dia da sogra.
Boa parte das pessoas desconhece que as tão populares sogras também têm seu merecido dia – não me lembro de anteriormente ter ouvido falar a respeito – mas, peço desculpas pelo atraso. Descobri ontem através duma brincadeira que o genro da minha secretária fez com ela; mandou flores: crisântemos roxos – o rapaz é abusado; dar crisântemo roxo prá sogra é sinônimo de coragem - sei lá se foi de propósito; mas, que ele foi prá alça de mira; foi. Deus o guarde.
Na relação de parentela; duas palavras provocam com facilidade, engasgo, tosse e até reações alérgicas: cunhado e sogra.
A fama das sogras é indevida; pois, é claro que há sogras de todos os tipos; como há pessoas de todas as marcas de qualidade. Mas, a realidade é que ao longo dos tempos a imagem da sogra recebeu a pecha de pessoa problema, especializada em meter a mão em cumbuca alheia – há marcas que ficam; e mesmo quando tentamos ser sinceros ao dizermos que nossa sogra é um anjo de pessoa; logo instintivamente alguém pergunta: Faz tempo que ela morreu? – Ou quando dizemos: Minha sogra é minha segunda mãe! – logo vem algum engraçadinho e retruca: Nossa como você agüenta; pois mãe só tem uma; porque seria difícil suportar duas!
Algumas conseguem manterem-se politicamente corretas; pois evitam; embora nem sempre consigam; se meter de forma explícita na vida do novo casal; e quando o fazem, costumam usar o álibi da sua outra faceta: vó amorosa; que dá aquele ar de contraste entre anjo e demônio. Na atual sociedade o poder de grana que a vó tenha faz diferença na forma como ela é vista como sogra e até como vó – não importa que detonem com a disciplina de dieta dos netos e cansem de dar palpites na forma de educá-los; afinal há quase um abismo de gerações.
Mas deixa o povo falar; isso tudo é dor de cotovelo de quem não tem uma sogra lindinha que mora tão longe e que só consegue aparecer de vez em quando; nosso sincero e atrasado voto de bom dia da sogra a todas as mães dos amados, amadas, leitores.

Nosso assunto de hoje é sobre relações amorosas e, em especial, vamos falar sobre o tipo mulher/sogra.
Mulher tipo companheira pode virar sogra? – Claro; esse tipo de mulher é cada vez mais comum (talvez seja devido á aceleração do campo magnético do planeta); em algumas parece que essa predisposição já está no DNA; e não é tão difícil percebê-las até entre jovenzinhas com um quê de mandonas, controladoras bem acima de média.
Mas:
Primeiro vamos entender como se formam os casais?
Claro que á moda antiga; pois hoje há a possibilidade de fazer test-drive para dar umas voltinhas e fazer um teste; para não comprar no escuro – um cuidado básico é com a empolgação das linhas e acessórios; é preciso analisar a mecânica, a manutenção; pois, é claro que nem sempre dá prá fazer recall – claro que algumas regras devem ser seguidas; pois, há espertinhos viciados em test drive e depois não ficam com o produto.
Vamos lá, á nossa estória - antigamente num reino distante:
Criaturas apaixonadas trocam juras de amor eterno; durante as relações alcançam o êxtase; desmancham-se em carinhos e afagos o tempo todo; nessa primeira fase de pombinhos, consideram que nasceram um para o outro; depois, cada qual vai para sua casa sonhando com o próximo momento; idealizam uma existência plena de felicidade junto àquela criatura maravilhosa que tem apenas alguns defeitos de caráter que logo vai corrigir; depois de algum tempo vivendo juntos os defeitinhos do outro se tornam grandes e, incomodam - logo surge a primeira crise, pois nenhuma paixão resiste à convivência de duas pessoas pouco maduras; e para piorar, a criatura antes maravilhosa está se tornando chata.
Mas, as crises são superadas - e daí em diante, o instinto maternal fala mais forte e a amada amante caso não se vigie tende a virar mãezona – assumindo o controle; claro que ela cuida bem do parceiro; desde que seja obedecida. Dica: se o parceiro estiver incomodado com a situação; essa é uma boa fase para se emancipar; afinal, mãe é mãe e, por mais que você apronte; ela não guarda mágoa eterna – mas, nessa fase os homens costumam se acomodar ao invés de se incomodar e deixam o problema ir á fase seguinte; assumindo o Complexo de Édipo.

Antes de prosseguir vamos tentar entender como começam as crises nos relacionamentos:
A força de atração inicial ajuda a encobrir com mais intensidade a verdadeira personalidade dos envolvidos; á medida que ela perde força; começam as decepções. O desafio para os casais é manter acesa a chama (se já está na fase de esposa mãezona fica difícil), cultivando o respeito mútuo e renovando os objetivos comuns. Se a vida sexual nesta fase não é satisfatória as perspectivas do futuro da relação já são sombrias, pois a energia sexual ainda é o principal fator capaz de manter a ligação estável.

A fase seguinte é a da acomodação – rotina:
Quando a paixão perde força cede lugar á rotina, aquela mesmice de sempre que deixa as partes insatisfeitas embora quase sempre acomodadas e há um grande risco de tornar o relacionamento sexual quase inexistente; servindo apenas para diminuir tensões e jogar energia fora; quando deveria ser uma transfusão de energia e de vitalidade é a fase da mulher irmãzinha – os dois até andam de mãozinhas dadas; mas, vivem á turras por tudo. Nessa fase, separar já é mais complicado; pois, as retaliações embora discretas; podem tornar-se doentias; como boa parte dos relacionamentos entre irmãos contaminados pelo ciúme; inveja; pequenas vinganças, etc.
Por que chegamos á fase da mulher/sogra?
Na fase seguinte nas mulheres que já tem a predisposição; embora algumas se tornem sogras daquelas de carteirinha apenas pelo aprendizado – Dica: fique atento ao comportamento da sua sogra; pois, filha de sogra; sogrinha será.
Somos descuidados; e muitas encrencas que poderiam ser evitadas através de simples leituras do cotidiano.
Está ao alcance de todos perceberem que homens e mulheres apresentam diferenças não apenas na aparência e nas funções físicas; mas, sobretudo no funcionamento psicológico. No dia a dia os homens interpretam as atitudes das mulheres como se elas fossem homens e vice – versa; especialmente na sexualidade homens e mulheres funcionam de forma diferente e tem necessidades particulares; esse descuido é fatal para a qualidade dos relacionamentos; além disso, a insegurança e o medo de perder o parceiro; faz com que as insatisfações na relação sejam ocultas e passo a passo elas tornam-se mecânicas e insatisfatórias; a repercussão no dia a dia é inevitável; pois a insatisfação não verbalizada de forma clara leva á suspeita de traição da outra parte, claro que isso leva á mudança de comportamento no dia a dia com atitudes agressivas, que o autor não percebe como tal, pois sempre nos colocamos na condição de vítima. Dica: quando há diálogo franco e claro sobre a sexualidade e a qualidade das relações; os conflitos que tendem gerar a culpa e remorso; fazem adoecer de forma até temporã. Nesse clima a crise segue natural e proporciona relações sexuais insatisfatórias cada vez mais esporádicas e, atinge o ápice com a continência forçada por negativa do outro, o que, acentua problemas mentais e emocionais mais profundos como: neuroses, histeria; quando o processo não é descarregado no corpo físico.
Como diagnosticar a entrada na fase da mulher/sogra?

- A antiga mãezona passa a se tornar uma cobradora implacável.
- A irmãzinha vive detonando com suas coisas e até muda de time só para torcer contra o do parceiro.
Separar? – É complicado; pois a mulher/sogra assume a síndrome do banco: na hora de fazer um acordo toma todos os teus bens.
- Durante as relações entra em catalepsia e se finge de morta; depois espalha prá família e pras amigas que o companheiro ta precisando de Viagra.
- Buscar ajuda espiritual é complicado; vai que o companheiro descobre que ela fez amarração lá no começo do problema; daí esse ódio que substitui o antigo amor pode levar a uma nova existência juntos. Entrar com pedido de desamarração pros guias é complicado; pois, fica-se devendo pros caras e vai que ela passe pro lado de lá primeiro; daí o cara ta enrolado; pois mulher/sogra encarnada é mais fácil de ir levando – mulher/sogra invisível – ninguém merece.
- Caso o casal já esteja na fase de sexo só oral do tipo: Vai se f...! – Vai você tomar no c...! – Melhor entrar em abstinência para não se degradar.
- Consertar? – É complicado; o ideal é evitar desde o começo do começo.
E se eu descobrir que tenho todo potencial de tendências para ser uma sogra de carteirinha ou uma mulher/sogra? – É bom vacinar-se; parece que o ministro Temporão está a fim de arrumar uma vacina do tipo – aguardemos ansiosamente.

Dica: nem todas as sogras são mulher/sogra.

Feliz dia da sogra atrasado.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

UM BOM USO PARA A TPM

Nada de rodar a baiana; aproveitar a desculpa da ação dos hormônios para externar as decepções, mágoas, culpas, falta de capacidade e soltar os cachorros em si mesma ou em cima dos em torno.

Ao conjunto de sensações; alterações psicológicas; distúrbios emocionais; sintomas físicos; que ocorrem na fase pré/menstrual dá-se o nome de Tensão Pré/Menstrual.
Um verdadeiro tormento na vida de muitas mulheres e na dos que convivem com elas...

Algumas pessoas já sabem que o corpo físico apenas reproduz o que acontece no corpo emocional, astral; nada a ver com hormônio de mais ou de menos; esse não é o motivo, é apenas a conseqüência; segundo a qual, nessa fase do mês, cada mulher apresenta características que lhe são próprias e particulares.

O organismo físico não pensa; não decide nem escolhe; apenas representa o ser pensante (ou quase).

Todas as glândulas e órgãos do corpo físico trabalham segundo as ordens do pensar, sentir, agir da pessoa (individualidade, espírito).

Na natureza nada se cria tudo se transforma disse um pensador (Lavoisier) – Bem Aventurados os que sofrem e os aflitos (na natureza nada se perde; tudo pode ser aproveitado); disse um Avatar (Jesus).

Pegando carona nessas verdades:
A TPM pode tornar-se uma fabulosa ferramenta de auto/conhecimento; pois nos diz o bom senso que devemos tentar seguir as recomendações dos seres pensantes, sempre.
Especialmente a fala de Jesus se ajusta bem a essa situação: “Bem aventurados os aflitos...”, ela pode ser usada como uma importante experiência de reciclagem íntima. Já que é impossível mudar alguma coisa que se desconhece, torna-se indispensável o conhecimento de si próprio com a máxima clareza.

No contexto da linguagem menstruar é sinônimo de ejacular; dizer asneira; mas, essa é uma divertida brincadeira para etapas mais avançadas.

Menstruar para que?

É claro que não existimos para sofrer; portanto, ao mesmo tempo em que a mulher busca ajuda na ciência médica fazendo algum tipo de tratamento sintomático – e, o risco na atualidade é fantástico; pois, neste mundo de quem procura acha; e submetida á lei da oferta e da procura; muitas mulheres que necessitam mais do que as outras reavaliar sua condição feminina desde a anatomia ao funcional e até á evolução espiritual (psicológico) vão buscar socorro na medicina contemporânea sob o domínio da indústria farmacêutica; e, vão encontrar o que procuravam: menstruar para que? – basta tomar esta droga por tempo indeterminado que ficará livre de todos os empecilhos da “ARTE DE MENSTRUAR” para sempre – vivendo feliz, faceira, disponível e linda maravilhosa.

A ARTE DE MENSTRUAR

Nesta dimensão do existir; na evolução do ser terráqueo pensante; não existe o SER mulher ou ser homem; apenas ESTAR mulher ou estar homem; podemos usar os conceitos de ying e yang; masculino feminino; mas, nada centrado no hermafroditismo humano (tudo centrado no sexo ou na sexualidade); essa fase da nossa evolução já ficou para trás.

Se, hoje, eu estou mulher como tirar proveito da TPM?

É sinônimo de inteligência anotar tudo o que percebe de diferente nessa fase (é necessário anotar o que seja possível, pois na atualidade as coisas mudam tão depressa que quem não anotar tudo, desperdiça precioso tempo e oportunidades).

Ao começar essa tarefa de auto/percepção, a mulher vai se espantar com a seguinte descoberta:

Tudo o que ocorre na fase de TPM se repete no dia a dia em ponto menor; ás vezes se repete de forma intensa estimulada por situações que são criadas e apresentadas por sintonia, indução

Bendita TPM para as pessoas que estão hoje mulheres; e que começam a pensar.
Pois:
Essa fase do ciclo funciona como um amplificador de características e de sintomas. Que, vez ou outra, estimulado pelo meio externo retornam também amplificadas por algum acontecimento ou situação.

Para os em torno vale como aprendizado.
Estudem suas mães; irmãs; amigas; chefes; subordinadas; e principalmente as candidatas a presidente: imaginem o efeito Dilma ou Marina – na TPM (diz meu amigo ET aqui ao lado que deveria constar da ficha eleitoral das candidatas. AH! – Ia esquecendo o efeito menopausa é mais drástico; pois, demonstra apenas o que ficou muito mal resolvido – e dá-lhe hormônio e CA de mama.

Vamos parar por aqui e dar uma dica de um próximo assunto a TPM masculina: dá-lhe “belo monte”...

Quem quiser aprender que aprenda:

Para tornar o processo da TPM mais eficiente; basta vigiar mais e, tentar modificar o padrão de pensar, sentir e agir no dia a dia; até para que os tratamentos oportunistas passem a dar resultados cada vez mais evidentes e a cura tende a tornar-se definitiva.

Amém – dizem os em torno!

quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

AMOR SEM SEXO - SEXO SEM AMOR?

Galgar dimensões através da alegria e do prazer.

As fases iniciais deste jogo ocorrem no tabuleiro das sensações físicas. Passo a passo, a cada nova fase superada, a capacidade de sentir e vivenciar a felicidade e o prazer aumenta e se desmaterializa – mas, enquanto isso não acontece; amor sem sexo pode virar neurose, paranóia e todas as doenças mentais, afetivas, psicológicas e até psicossomáticas; como bem diz o popular: é falta!
Fase a fase do Love Game o jogador conquista ferramentas importantes para avançar com maior rapidez e eficiência na arte de ser feliz e de felicitar, pois como ser feliz entre não felizes? Pela dor ou amor? Essa escolha flui de acordo com o momento evolutivo; pois cada um entende e desempenha segundo suas capacidades já conquistadas.
Um dos segredos é ampliar a consciência para aprender a arte de ser feliz.
Ao longo do tempo, na arena da evolução; desde que começamos a descer das árvores, as dificuldades em cada fase do game estelar de aprender a amar aumentaram; naturalmente.
Nesta época, vivendo na sociedade do orgasmo a qualquer preço, qualquer descuido pode ser fatal: as armadilhas são cada vez mais sutis e perigosas para aqueles cuja consciência estiver em níveis primários de compreensão – como a necessidade de usar de artifícios e drogas para sentir tesão ou para manter a ereção física (para seres polarizados no masculino) e psicológica (para o sexo feminino).
A confusão é monumental; pois, para alguns não há amor sem sexo e para outros ele já é dispensável mesmo em 3D.
Assunto interminável e movediço; mas, muito interessante.
Sugestão para pesquisadores da arte da ciência: qual será a porcentagem entre as pessoas que fazem sexo consigo mesmas e a incidência de câncer de mama e de próstata?

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

ONDE ACONTECE O JOGO?

Onde o jogo se desenvolve:

Vamos começar a definir as regras entre os participantes:
Este RPG é jogado no tabuleiro das emoções, sentimentos e atitudes. Também se desenrola em faixas de dimensões diferentes, pois jogamos em diversos níveis de realidade: física, extrafísica ou virtual. Como distinguir realidade de ilusão? O que é um amor secreto? Uma paixão não correspondida? Como distinguir uma dimensão da outra? Resposta: tentando viver de forma consciente. Vivemos tão anestesiados como se estivéssemos numa falsa realidade. A realidade virtual existe em nossa imaginação. Daí que, sujeitos a esses paradigmas, inventamos dificuldades e soluções, tipo: “Será que essa pessoa me ama?”, “Como saber se eu amo de fato?”

Opções
O botão MENU oferece a possibilidade de início de jogo no mundo onde se vive o presente e as pessoas pensam chamado REALIDADE ou num mundo imaginário chamado MITOLÂNDIA (mundo virtual onde predominam as crendices, mitos, superstições). MULA é outro mundo onde os jogadores mais primários costumam se perder pela teimosia. COBAIA é um dos satélites que giram em torno de MITOLÂNDIA, sua atmosfera faz com que os que lá vivem sintam-se mais espertos que todos os seres do universo. ESPERTOS é um mundo imaginário que influencia o sistema de crenças de parte dos que vivem em MITOLÂNDIA, especialmente os habitantes de COBAIA, que adoram imaginá-lo como seu mundo de origem.
ESPÍRITOS é o sol central do universo que comanda todas as ocorrências – algumas tribos de MULA não acreditam na sua existência.

Sugestão de parâmetro de controle:
Um Mestre do LOVE GAME nos deixou uma sugestão fantástica: “Somente a verdade vos libertará”... A Verdade é a realidade, e a ilusão a não-verdade...

Quem se habilita a participar da formatação das regras?

APRESENTAÇÃO DA IDÉIA

Hoje, e desde o princípio dos tempos, amar sempre foi um jogo divertido. Vale a pena continuar jogando: o objetivo é alcançar a felicidade a dois. No entanto, muitos são os perigos a enfrentar. As armadilhas encontram-se por toda parte. Ardilosos inimigos da nossa felicidade estão sempre à espreita: orgulho, egoísmo, mentira, traição...
A idéia central deste bloog baseado em nosso livro “Jogos de Amor” Ed. Butterfly, não é tirar o encanto dos jogos de amor, da sedução e até da paixão arrebatadora, mas, sim, convidar o leitor a refletir a respeito do que é real ou não na anatomia do amor.
Nossa conversa virtual pode ajudar a observar e a ver o que está por trás de um rosto bonito, de um corpo atlético ou escultural, de um par de olhos claros ou escuros... Reconhecer que todos merecem o mesmo respeito e cuidados que desejamos para nós. Para que os participantes possam familiarizar-se com a linguagem e o estilo deste bate papo, é preciso que compreendam a intenção e a forma do game. Este é um jogo no formato RPG. O Role Play Game (RPG, “jogo de interpretação de papéis”) é um tipo de competição na qual os participantes assumem os papéis de personagens e criam narrativas colaborativamente. O desenvolver do jogo se dá de acordo com um sistema predeterminado de regras, que permite aos jogadores improvisar livremente. As escolhas dos jogadores determinam a direção que o jogo irá tomar.
Os RPGs são tipicamente mais colaborativos e sociais do que competitivos. Um jogo típico une os seus participantes em um único time que se aventura como um grupo. Nele não há perdedores; isso o torna diferente dos jogos de tabuleiro, jogos de cartas, esportes ou qualquer outro tipo de jogo. Como romances ou filmes, RPGs agradam porque alimentam nossa imaginação, sem, no entanto; limitar o comportamento do jogador a um enredo específico. Mesmo de aparência sempre nova, como todo jogo de RPG, sua origem se perde na eternidade da memória no tempo e espaço. Todos os jogadores, mesmo os iniciantes, são antigos jogadores de retorno à disputa, mesmo que não se recordem.
Esta apresentação é o ponto de partida para uma série de reflexões sobre o amor.
Seja bem-vindo ao bloog JOGOS DE AMOR.

Américo Canhoto